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Carta dos estudantes da USP à sociedade
Movimento de ocupação da reitoria da USP
• Comunicado à sociedadeO movimento dos estudantes da USP, que luta por uma universidade pública e de qualidade para todos, sofre ameaça de reintegração de posse com uso de força policial. O movimento foi construído, desde o início, sobre uma base democrática, tanto organizativamente quanto politicamente, já que nossas reivindicações são fundamentalmente voltadas ao bem público.A população do estado de São Paulo vem acompanhando um recrudescimento generalizado do uso de força policial por parte do governo Serra – tristes são os dias nos quais não se pode nem mesmo assistir a um show de rap na Praça da Sé sem temer ser atacado pela polícia.É também um tipo de violência quando, diariamente, o teto das salas de aula desaba sobre as nossas cabeças ou estas são inundadas, ou quando as salas estão superlotadas, quando há falta crônica de professores, quando o acesso à universidade é cada vez mais restrito e quando inúmeros outros problemas impedem nosso direito a estudar.Buscamos o diálogo com a reitora através de uma audiência pública para a entrega de nossa pauta de reivindicações. A reitora não compareceu e nossa entrada na reitoria foi barrada. Exercendo o pleno direito de manifestação, ocupamos a reitoria como forma de ato político de protesto e fomos, então, acusados de violentos.Reivindicamos a necessidade do diálogo com a reitora, Suely Vilela, para o atendimento de nossas pautas. Após apenas duas reuniões nos foi feita uma proposta insuficiente, que recusamos. Desde então o diálogo foi cortado unilateralmente pela reitora e agora querem usar de força policial contra os estudantes. Repudiamos veementemente todo e qualquer uso de violência policial e reiteramos que violentos são os que querem destruir a educação pública.Resolução da Assembléia dos Funcionários da USP de 18 de maioNós, trabalhadores da Universidade de São Paulo, nos incorporamos completamente à ocupação da reitoria da USP desde o início da nossa greve no dia 16/05, contra os decretos e todos os ataques do governo Serra ao funcionalismo, e em defesa da educação e dos serviços públicos.Diante da informação de que a cidade universitária possa ser sitiada a partir desta noite, de 18 de maio, comunicamos que nos mantemos abertos à negociação com a reitoria, entretanto decidimos em assembléia na manhã do dia 18 manter a ocupação e resistir de todas as maneiras a qualquer ação violenta a mando da reitora Suely Vilela e do governo do Estado.Chamamos a toda comunidade uspiana, funcionários, professores e estudantes e a todas organizações sindicais, políticas e sociais, que repudiam qualquer forma de repressão a se incorporarem à ocupação e virem à reitoria da USP o mais rápido que puderem, assim como a enviarem moções de repúdio ao gabinete da reitora da USP e à secretaria de segurança públicaENVIAR MOÇÕES PARA:Prof. Dra. Suely Vilela, Reitora da USPgr@usp.brSecretaria de Segurança Pública de SPsegurança@sp.gov.br
Movimento de ocupação da reitoria da USP
• Comunicado à sociedadeO movimento dos estudantes da USP, que luta por uma universidade pública e de qualidade para todos, sofre ameaça de reintegração de posse com uso de força policial. O movimento foi construído, desde o início, sobre uma base democrática, tanto organizativamente quanto politicamente, já que nossas reivindicações são fundamentalmente voltadas ao bem público.A população do estado de São Paulo vem acompanhando um recrudescimento generalizado do uso de força policial por parte do governo Serra – tristes são os dias nos quais não se pode nem mesmo assistir a um show de rap na Praça da Sé sem temer ser atacado pela polícia.É também um tipo de violência quando, diariamente, o teto das salas de aula desaba sobre as nossas cabeças ou estas são inundadas, ou quando as salas estão superlotadas, quando há falta crônica de professores, quando o acesso à universidade é cada vez mais restrito e quando inúmeros outros problemas impedem nosso direito a estudar.Buscamos o diálogo com a reitora através de uma audiência pública para a entrega de nossa pauta de reivindicações. A reitora não compareceu e nossa entrada na reitoria foi barrada. Exercendo o pleno direito de manifestação, ocupamos a reitoria como forma de ato político de protesto e fomos, então, acusados de violentos.Reivindicamos a necessidade do diálogo com a reitora, Suely Vilela, para o atendimento de nossas pautas. Após apenas duas reuniões nos foi feita uma proposta insuficiente, que recusamos. Desde então o diálogo foi cortado unilateralmente pela reitora e agora querem usar de força policial contra os estudantes. Repudiamos veementemente todo e qualquer uso de violência policial e reiteramos que violentos são os que querem destruir a educação pública.Resolução da Assembléia dos Funcionários da USP de 18 de maioNós, trabalhadores da Universidade de São Paulo, nos incorporamos completamente à ocupação da reitoria da USP desde o início da nossa greve no dia 16/05, contra os decretos e todos os ataques do governo Serra ao funcionalismo, e em defesa da educação e dos serviços públicos.Diante da informação de que a cidade universitária possa ser sitiada a partir desta noite, de 18 de maio, comunicamos que nos mantemos abertos à negociação com a reitoria, entretanto decidimos em assembléia na manhã do dia 18 manter a ocupação e resistir de todas as maneiras a qualquer ação violenta a mando da reitora Suely Vilela e do governo do Estado.Chamamos a toda comunidade uspiana, funcionários, professores e estudantes e a todas organizações sindicais, políticas e sociais, que repudiam qualquer forma de repressão a se incorporarem à ocupação e virem à reitoria da USP o mais rápido que puderem, assim como a enviarem moções de repúdio ao gabinete da reitora da USP e à secretaria de segurança públicaENVIAR MOÇÕES PARA:Prof. Dra. Suely Vilela, Reitora da USPgr@usp.brSecretaria de Segurança Pública de SPsegurança@sp.gov.br
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