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Protestos contra a guerra nos EUA e dez baixas do Pentágono no Iraque
BAGDÁ — Dez militares norte-americanos morreram em combate no Iraque, informou o exército estadunidense no domingo 27 de maio, enquanto cresce o repúdio da opinião pública a essa guerra expresso em manifestações nos Estados Unidos no Dia dos Tombados, divulgou a AFP.
A maioria dos soldados morreram em Bagdá e em localidades próximas da capital, epicentro da violência e cenário de um polêmico reforço de 28 mil soldados norte-americanos. Enquanto isso, dois militares continuam desaparecidos 15 dias depois de terem sido apreendidos em combate.
De outra parte, um carro-bomba suicida atacou um posto de revisão do exército iraquiano numa rodovia principal da província de Babil, no sul de Bagdá, havendo um saldo de dois soldados mortos e três feridos, afirmou uma fonte da polícia, citada pela Xinhua.
Segundo a AP, soldados norte-americanos e iraquianos combateram pela segunda vez em dois dias na Cidade Sadr, ao passo que tropas britânicas aumentavam suas ações contra a resistência iraquiana, em Basra, no sul do país.
Entretanto, a organização Veteranos do Iraque contra a Guerra (VICG) organizou várias manifestações em Nova Iorque para protestar contra a guerra, com representações de detenções e patrulhas em vários lugares populosos da cidade, como Times Square, Union Square ou a área onde estava o World Trade Center, noticiou a Europa Press.
“Segundo o raciocínio do presidente george W. Bush, apoiar as tropas significa financiar a missão, mas à medida que financiemos mais tropas, mais vão morrer”, concluiu Adam Kokesh, veterano de Washington.
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