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Dez anos depois, Vale tem cotação de US$ 100 bi
Rio
Às vésperas de completar 10 anos de privatização, a Companhia Vale do Rio Doce atingiu o valor de mercado de US$ 100 bilhões, disse o presidente da empresa, Roger Agnelli. Ele afirmou que a empresa vai discutir com a diretoria a atualização de seu plano estratégico para os próximos cinco anos, em função da demanda do mercado de novas oportunidades de negócios. Numa avaliação dos resultados do primeiro trimestre de 2007 da CVRD, que atingiu lucro recorde de R$ 5,09 bilhões, Agnelli acrescentou que os números poderiam ter sido ainda melhores, se questões como o custo do frete do transporte Brasil-China (maior mercado da Vale do Rio Doce) fossem mais baixos. Os R$ 5,095 bilhões de lucro no primeiro trimestre representam crescimento de 133,28% em relação ao resultado apurado no mesmo intervalo de 2006. O desempenho da canadense Inco, recém-adquirida pela mineradora brasileira, contribuiu com R$ 6,743 bilhões para o aumento da receita operacional. No período, a Vale faturou R$ 16,629 bilhões, um aumento de 100,8% em relação a igual trimestre de 2006.
Saúde de ferro
> O controle da estatal foi vendido em 6 de maio de 1997 ao consórcio liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por R$ 3,33 bilhões.
> Os papéis da Vale do Rio Doce estão entre os mais valorizados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Do dia de sua privatização até o pregão da última quarta-feira, as ações ON da Vale acumulavam alta de 3.162,9%, para um Ibovespa (média dos papéis mais líquidos na bolsa) de 395,1%.
> A Vale é a segunda maior mineradora do mundo (atrás da BHP Billiton) e só neste ano pretende desembolsar US$ 7,4 bilhões em novos investimentos, um dos três maiores valores da indústria mundial de mineração.
> Até 2001, a companhia pretende elevar sua produção de minério de ferro para 450 milhões de toneladas por ano. A meta representa aumento de 50% em relação às projeções de produção para este ano. O crescimento é motivado pelo ritmo acelerado de crescimento da economia mundial e especialmente pela demanda chinesa.
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