quinta-feira, 31 de maio de 2007

estudantes



SÃO PAULO - Estudantes, professores e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) farão um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes na tarde desta quinta-feira. Eles devem sair da Cidade Universitária por volta do meio-dia.
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A manifestação é liderada pelos sindicatos e pelos alunos que ocupam a reitoria da instituição. Um dos principais motivos do movimento são cinco decretos assinados pelo governador Serra que, para parte da comunidade acadêmica, ferem a autonomia universitária. Mas também fazem parte das reivindicações contratação de mais professores, aumento do repasse para a educação, construção de moradia estudantil e reajuste.
Nessa quarta-feira, um grupo de estudantes saiu da reitoria e passou o dia fazendo um “arrastão” por várias unidades do campus, convocando mais adesões. Eles convocaram o maior número possível de alunos para que, durante a manifestação de hoje a reitoria não fique esvaziada. Há, entre eles, o temor de que a Polícia Militar aproveite o período para cumprir a reintegração de posse, ordenada há mais de duas semanas pela Justiça em ação movida pela reitora Suely Vilela.
A USP tem cerca de 80 mil alunos e 5 mil professores. A greve e a continuação da ocupação foi votada em assembléia com cerca de 2 mil alunos e 200 professores. Além disso, os funcionários também aderiram e estão, em parte, ocupando também a reitoria. Não existe um balanço de quantos funcionários e professores estão paralisados nas universidades estaduais. Na USP, dos 15 mil funcionários, 75% aderiram à greve, segundo o sindicato. Na Unicamp, são cerca de 20% dos 7, 3 mil trabalhadores.

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