quinta-feira, 31 de maio de 2007

estudantes


PM DE SERRA PRENDE ESTUDANTE DA USP!!!

estudantes



SÃO PAULO - Estudantes, professores e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) farão um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes na tarde desta quinta-feira. Eles devem sair da Cidade Universitária por volta do meio-dia.
UNE promete invasões de reitorias na próxima quarta
Jornal de Debates: Ex-presidente da UNE chama a polícia contra estudantes
Blog do Sakamoto: Por que torcer pelos ocupantes da Reitoria da USP
A manifestação é liderada pelos sindicatos e pelos alunos que ocupam a reitoria da instituição. Um dos principais motivos do movimento são cinco decretos assinados pelo governador Serra que, para parte da comunidade acadêmica, ferem a autonomia universitária. Mas também fazem parte das reivindicações contratação de mais professores, aumento do repasse para a educação, construção de moradia estudantil e reajuste.
Nessa quarta-feira, um grupo de estudantes saiu da reitoria e passou o dia fazendo um “arrastão” por várias unidades do campus, convocando mais adesões. Eles convocaram o maior número possível de alunos para que, durante a manifestação de hoje a reitoria não fique esvaziada. Há, entre eles, o temor de que a Polícia Militar aproveite o período para cumprir a reintegração de posse, ordenada há mais de duas semanas pela Justiça em ação movida pela reitora Suely Vilela.
A USP tem cerca de 80 mil alunos e 5 mil professores. A greve e a continuação da ocupação foi votada em assembléia com cerca de 2 mil alunos e 200 professores. Além disso, os funcionários também aderiram e estão, em parte, ocupando também a reitoria. Não existe um balanço de quantos funcionários e professores estão paralisados nas universidades estaduais. Na USP, dos 15 mil funcionários, 75% aderiram à greve, segundo o sindicato. Na Unicamp, são cerca de 20% dos 7, 3 mil trabalhadores.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

navalha


TÁ TODO MUNDO SOLTO!!!UMA BELEZA!!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

iraque



Protestos contra a guerra nos EUA e dez baixas do Pentágono no Iraque
BAGDÁ — Dez militares norte-americanos morreram em combate no Iraque, informou o exército estadunidense no domingo 27 de maio, enquanto cresce o repúdio da opinião pública a essa guerra expresso em manifestações nos Estados Unidos no Dia dos Tombados, divulgou a AFP.
A maioria dos soldados morreram em Bagdá e em localidades próximas da capital, epicentro da violência e cenário de um polêmico reforço de 28 mil soldados norte-americanos. Enquanto isso, dois militares continuam desaparecidos 15 dias depois de terem sido apreendidos em combate.
De outra parte, um carro-bomba suicida atacou um posto de revisão do exército iraquiano numa rodovia principal da província de Babil, no sul de Bagdá, havendo um saldo de dois soldados mortos e três feridos, afirmou uma fonte da polícia, citada pela Xinhua.
Segundo a AP, soldados norte-americanos e iraquianos combateram pela segunda vez em dois dias na Cidade Sadr, ao passo que tropas britânicas aumentavam suas ações contra a resistência iraquiana, em Basra, no sul do país.
Entretanto, a organização Veteranos do Iraque contra a Guerra (VICG) organizou várias manifestações em Nova Iorque para protestar contra a guerra, com representações de detenções e patrulhas em vários lugares populosos da cidade, como Times Square, Union Square ou a área onde estava o World Trade Center, noticiou a Europa Press.
“Segundo o raciocínio do presidente george W. Bush, apoiar as tropas significa financiar a missão, mas à medida que financiemos mais tropas, mais vão morrer”, concluiu Adam Kokesh, veterano de Washington.

congresso


RENAM VAI MOSTRAR GANHO EXTRA DE SÓ 636 MIL!!!!

CARA DE PAU!!!

domingo, 27 de maio de 2007

maluf de novo


A Corte Real de Jersey concluiu que “há evidência de que um ou mais membros da família Maluf são culpados de fraude contra a Prefeitura de São Paulo e há suspeitas suficientes de que o dinheiro dessa fraude passou por contas na Suíça e, de lá, para contas em Jersey”. Com base nisso, anteontem o Tribunal de Londres autorizou a liberação dos extratos bancários do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para a Justiça brasileira.
Os bancos envolvidos foram notificados ontem. “Devo receber os documentos no início da semana e enviar ao Brasil”, contou Nuno Costa, advogado contratado pela prefeitura que trabalha em Jersey.
A procuradoria de Jersey informou ao Estado que o dinheiro já está bloqueado. “Estamos satisfeitos de que há evidências de que o sr. Maluf e outros cometeram fraude, que a prefeitura foi fraudada em grandes montantes, que proporção substancial do dinheiro foi pago à Suíça e a outros lugares fora do Brasil e parte dos recursos chegou a contas de companhias em Jersey”, diz a decisão da Corte de Jersey.
Para ela, isso “justifica a ordem para que os bancos dêem acesso sobre as contas para permitir que a prefeitura possa localizar os fundos e decidir se abrirá ação contra as companhias em Jersey para recuperar os fundos”. A prefeitura deve abrir processo por lavagem de dinheiro em Jersey, para repatriar os recursos. A acusação é que o dinheiro teria sido desviado nas obras do Túnel Ayrton Senna e da Avenida Água Espraiada, nos anos 90.
Maluf abrira uma ação para impedir o envio dos extratos. Seus advogados insistiram em que “não havia papéis que provem que o dinheiro da suposta fraude está agora em contas em Jersey”. Para eles, as conclusões da Corte de Jersey são “meras suspeitas”. A assessoria de Maluf reafirmou, mais uma vez, que ele “não tem e nunca teve conta no exterior.”

sábado, 26 de maio de 2007

do blog do et


CPI das Empreiteiras, se fosse criada, abalaria o paísEm 1993, o país ainda vivia o trauma do impeachment do presidente Fernando Collor quando estourou o escândalo dos “Anões do Orçamento”. Foi um escândalo que teve de tudo:sexo, assassinato, corrupção, cassações e, por trás de tudo, as empreiteiras. O pivô do escândalo foi o chefe da Assessoria do Orçamento do Senado, José Carlos Alves, que assassinou de modo brutal a mulher que ameaçava denunciar todo um tenebroso esquema de corrupção. As “CPI do Orçamento” denunciou 18 deputados, inclusive o presidente da Câmara, deputado Ibsen Pinheiro, que acabou cassado com cinco outros colegas e provocou a renuncia de outros quatro deputados.O milionário esquema de corrupção era movido pelas empreiteiras interessadas em emendas que favoreciam obras do seu interesse, antes ou depois de licitações fajutadas.Muito bem, o assassino foi condenado a 20 anos de prisão, os deputados cassados, mas nada, absolutamente nada, foi feito contra as empreiteiras.O senador Pedro Simon, à época, propôs uma “CPI das Empreiteiras” para dar prosseguimento à “CPI do Orçamento”, obviamente, nenhum partido se empenhou em criá-la. Nem a bancada governista do presidente Itamar Franco, nem o PT, PSDB, PFL e muito menos o PMDB do senador Simon. Os políticos cortaram na própria carne, mas preservaram os verdadeiros corruptores..Agora, no rastro da “Operação Navalha” volta ao noticiário às empreiteiras que nunca deixaram de operar no meio político e na administração pública, em todos os níveis, municipal, estadual e federal. A proposta da “CPI das Empreiteiras” do senador Pedro Simon, feita em 1993, está atualíssima, mas não vai sair. Estejam certos que não sairá mas, se por irresistível pressão da sociedade, chegar a ser formada, não vai dar em nada.O esquema das empreiteiras é forte e está demasiadamente incrustado na vida pública do país, nenhuma instituição, nem o judiciário, escaparia a uma verdadeira devassa no histórico esquema de obras públicas no país. Uma devassa nos porões das empreiteiras vai abalar o país.Investigações do Ministério Público e da Polícia Federal em construtora de médio porte, como a Gautama, já causando tanto estrago, imagine se chegar nas grandes...

maiakovski


ESTRELAEscutai! Se as estrelas se acendemserá por que alguém precisa delas?Por que alguém as quer lá em cima?Será que alguém por elas clama,por essas cuspidelas de pérolas?Ei-lo aqui, pois, sufocado, ao meio-dia,no coração dos turbilhões de poeira;ei-lo, pois, que corre para o bom Deus,temendo chegar atrasado,e que lhe beija chorandoa mão fibrosa.Implora! Precisa absolutamenteduma estrela lá no alto!Jura! Que não poderia mais suportaressa tortura de um céu sem estrelas!Depois vai-se embora,atormentado, mas bancando o gaiatoe diz a alguém que passa:"Muito bem! Assim está melhor agora, não é?Não tens mais medo, hein?"Escutai, pois! Se as estrelas se acendemé porque alguém precisa delas.É porque, em verdade, é indispensávelque sobre todos os tetos, cada noite,uma única estrela, pelo menos, se alumie.(Tradução E. Carrera Guerra)

sexta-feira, 25 de maio de 2007

navalha


JUSTIÇA JÁ SOLTOU TODO MUNDO!

NO BRASIL RICO NÃO FICA PRESO!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

fotos do dia 23/05





































23/05



Dia 23: 1,5 milhão de pessoas se manifestaram!
Paralisações em série marcam dia de protesto contra as reformas do governo


O dia 23 foi um dia vitorioso! Um dia de mobilização, protestosradicalizados, greves e paralisações de estradas e avenidas nas principais cidades do país.
A estimativa da Conlutas é de que 1,5 milhão de trabalhadores dos setores público e privado, sem-terra, sem-teto e juventude, em todo país, tenham participado de protestos e manifestações.
Abaixo, publicamos o quadro final das mobilizações:
PARÁParalisações: Servidores públicos da UFPA (Universidade Federal do Pará),UFRA (Universidade Federal Rural da Amazônia), Ibama, Incra, Funasa eprofessores da rede estadual de ensino.
Operários da Construção Civil realizaram uma greve de advertência que foiduramente reprimida pela Policia Militar da governadora Ana Julia (PT).
600 famílias do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) ocuparam abarragem de Tucuruí. A polícia reagiu violentamente, atirando balas deborracha contra os manifestantes e deixando feridos.
Agricultores ligados à Conlutas ocuparam a Fazenda Oriental, na regiãonordeste do Estado. Os condutores de Ananindeua continuam em greve.Estudantes e professores da Escola Federal de Agrotécnica bloquearam a BR316.
No final das manifestações aconteceu um ato com a participação de cinco miltrabalhadores, sendo que três mil eram da construção civil.
BAHIAParalisações: professores estaduais, professores municipais de Salvador,professores da Universidade Estadual da Bahia, funcionários da UFBA eSinasefe.
SERGIPEParalisações: petroleiros, professores da rede estadual, Ibama,trabalhadores da DRT, funcionários dos órgãos federais (Incra, Funasa,INSS), servidores da UFS e do Cemar-SUS.
Ato unificado com a presença da Conlutas, CUT, MST, Sindipetro AL/SE, Sintese Sindicagese.
Bloqueios das estradas AL-115, BR-101 e no Alto Sertão Sergipano. Cerca de2.500 camponeses trancaram a via estadual.
ALAGOASParalisações: Professores da rede estadual e da Universidade Federal deAlagoas.
Cerca de 300 ativistas bloquearam o tráfego na BR-101 por mais de quatrohoras. O protesto contou com a participação de tribos indígenas contra atransposição das águas do rio São Francisco. Participaram, ainda, Conlutas,alguns Centros Acadêmicos da Ufal, Sindjus, Adufal, Simesc, Sintsep-AL,coletivo "Além do Mito", coletivo feminista da Ufal.
Em Delmiro Gouveia, no sertão de Alagoas, agricultores ocuparam uma agênciabancária.
PIAUÍParalisações: Incra, Iphan, professores da rede estadual, professores dauniversidade estadual (Uespi), servidores municipais de Teresina, bancáriose trabalhadores da saúde estadual.
Ato unificado com a presença da Conlutas, Intersindical e CUT.
PERNAMBUCOParalisações: Metrô, INSS, professores municipais de Recife, professores doestado, servidores e docentes da Universidade Federal e Rural, Sinasefe eservidores federais (Condsef).
Trabalhadores rurais e urbanos bloquearam a BR-423, na entrada do municípiode Garanhuns (PE). A ação está sendo realizada por famílias do Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), da Comissão Pastoral da Terra e doMovimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), quilombolas e trabalhadoresligados ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco.
No sertão de São Francisco, mais de mil famílias sem-terra bloquearam aponte Presidente Dutra que liga Petrolina a Juazeiro. Foram doze bloqueiosde estradas em rodovias de Pernambuco até agora: BR-408 (município de SãoLourenço da Mata); BR-316 (município de Petrolândia); BR-110 (município deIbimirim); BR-232 (município de Gravatá); BR-101 Sul (município de Escada);BR-232 (município de Pesqueira); BR-104 (município de Caruaru); BR-101 Norte(município de Goiana); BR-232 (município de Serra Talhada); BR-428(município de Cabrobó); e BR-423 (município de Garanhuns).
PARAÍBAParalisações: Banco do Brasil, servidores da universidade, do Incra, doIbama, Sinasefe, professores da rede estadual, professores de Bayeux e SantaRita e trabalhadores dos Correios.
Ato unificado com a presença da Conlutas, Intersindical, CUT e movimentossociais do campo e da cidade.
Bloqueios da BR-412 e em três pontos da BR-230.
RIO GRANDE DO NORTEParalisações: servidores federais (INSS, DRT, DNOCS, Ibama, Incra, Funasa),Policia Federal, ferroviários, professores da rede estadual e municipal deNatal, agentes comunitários e de endemias, trabalhadores da UniversidadeEstadual do RN e Hospital Universitário.
Ato com a participação de 800 pessoas.
CEARÁParalisações: servidores federais (Ibama, Incra e DNOCS), Sinasefe,professores estaduais e professores municipais de Fortaleza.
O MST fez bloqueios na BR-222 e BR-116.
Houve uma passeata às 18h da praça da Bandeira até a praça José Alencar.
MARANHÃOParalisações: professores e servidores estaduais, funcionários do Ibama,servidores da UFMA, funcionários do Iphan. Banco do Brasil paralisou por 2horas.
RIO DE JANEIROParalisações: professores da rede estadual do Rio de Janeiro (realizaram atona porta da prefeitura com 5 mil pessoas), Caxias, Niterói e São Gonçalo;servidores federais (Sintrasef), Colégio Pedro II e servidores da UFF, UFRJe Rural.
Ato unificado com a presença de sete mil pessoas.
O MST fechou três rodovias federais no interior do Rio de Janeiro. Ostrancamentos aconteceram em Barra do Piraí, Cardoso Moreira (região sul) eCampos dos Goytacazes (norte fluminense).
ESPÍRITO SANTO150 trabalhadores do MST paralisaram a BR-101 no município de Itapemirim.
SÃO PAULOParalisações: professores da rede estadual de São Paulo, Fatec, Sinasefe,servidores federais (Sindsef) INSS, bancários do Banco do Brasil etrabalhadores e estudantes das universidades estaduais. BB paralisou 10agências e 2 prédios administrativos.
SantosBloqueio das rodovias Anchieta e Piaçaguera-Guarujá.
CampinasParalisações: Bosch, Toyota e Honda.Ato unificado no centro com três mil pessoas.
Ribeirão PretoParalisações: servidores municipais do Daerp (Departamento de Água e Esgotode Ribeirão Preto) atrasaram em 1 hora a entrada do primeiro turno.
Militantes do MLST ocuparam a rodovia Atílio Balbo, no km 332, altura dopedágio que liga a cidade de Sertãozinho a Ribeirão Preto.
RegistroParalisação: DRT
Ato unificado em frente ao INSS com a presença da Conlutas, CUT e outrasentidades.
Vale do ParaíbaParalisações: metalúrgicos da GM realizaram uma passeata de dois quilômetrosaté a entrada da montadora. A produção da empresa atrasou em duas horas naentrada do primeiro turno. Na Bundy, do setor de autopeças, também houveatraso de uma hora na produção. Os trabalhadores da Embraer (Eugênio deMelo) e da Heatcraft desceram dos ônibus e foram a pé às portarias de suasfábricas, num trajeto que demorou 40 minutos. Também houve paralisação naLG.Philips, Gerdau, Winnstal, Swissbras e Tecsat. Na Swissbras, a PM agiucom arbitrariedade e violência, apesar da adesão integral dos trabalhadoresao movimento.
Bloqueio da Via Dutra, com cerca de mil trabalhadores da ocupaçãoPinheirinho, por uma hora.
MINAS GERAISParalisações: metroviários, Ibama, Ourobel. Trabalhadores em educação dediversos municípios estão paralisados, com destaque para as cidades de BeloHorizonte, Contagem, Divinópolis e Pirapora. O Hospital Santa Casa deMisericórdia paralisou suas atividades por duas horas. Estudantes eservidores da Universidade de Minas Gerais também pararam. Trabalhadores daFHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) paralisaram. Cefetsestão paralisados na capital e no interior.
Trabalhadores rurais sem-terra ligados ao MTL (Movimento Terra, Trabalho eLiberdade) ocupam a sede do Incra, em Belo Horizonte, desde a noite deontem. Estudantes secundaristas interditaram a rua Pará de Minas, em BH.Estudantes e servidores técnico-administrativos da Universidade de Federalde Juiz de Fora realizam paralisação e manifestação na reitoria daUniversidade.
ContagemParalisações: trabalhadores em educação e servidores da saúde.
Pirapora (região Norte do Estado)Vindos de diversas cidades, trabalhadores em educação, estudantes,metalúrgicos, pescadores e MST realizaram manifestação no centro da cidade,com mais de 500 pessoas. Participação da Articulação Popular contra atransposição do rio São Francisco.
Sul de Minas Estudantes, trabalhadores, metalúrgicos e MST bloquearam a BR-381 (FernãoDias), no cruzamento da cidade de Três Corações. Participam manifestantes deItajubá, Campo do Meio, Cambuí e Extrema.
CongonhasOs mineiros da Cia. Vale do Rio Doce da Mina da CSN paralisaram suasatividades por duas horas, realizando assembléia junto ao SindicatoMetabase.
Região do Centro Oeste MineiroMobilizações em Divinópolis, Itaúna e Santo Antônio do Monte. Umamanifestação unificada aconteceu em Divinópolis, com o fechamento da pontede acesso à cidade. Uma delegação se deslocou para o ato em BH.
UberlândiaMobilizaram-se professores da rede pública estadual, vigilantes,trabalhadores da construção civil, servidores da UFU (Universidade Federalde Uberlândia), estudantes e trabalhadores rurais.
SANTA CATARINAParalisações: IBGE, Sinasefe, servidores federais (Consef), INSS eprofessores da rede estadual.
Ocupação da área que limita os estados de SC e RS pelo MAB
RIO GRANDE DO SULParalisações: servidores municipais de Porto Alegre e servidores da UFRGS.
Ato unificado com mais de três mil pessoas no centro de Porto Alegre. Houve enfrentamento com a Brigada Militar.
Mais informações: Assessoria da CONLUTAS – André Valuche (11) 8419 2696

quarta-feira, 23 de maio de 2007

23/05



Dia 23 de maio
Paralisações em série marcam dia de protesto contra as reformas do governo


Paralisações, atraso na entrada dos trabalhadores, bloqueios de estradas e até passeatas. Começou assim o “Dia Nacional de Luta contra as Reformas do Governo Lula”.
Vejam os primeiros informes do que está rolando:
São José dos Campos e região: Os metalúrgicos da GM fizeram seu protesto com uma passeata de 2 quilômetros, saindo do viaduto que dá acesso à Refinaria da Petrobrás até a entrada da montadora. A produção da empresa foi atrasada em 2 horas na entrada do primeiro turno. Muitos trabalhadores utilizaram guarda-chuvas para se protegerem na água fina que caía às 7 horas da manhã.
Na Bundy, do setor de autopeças, também houve atraso na produção. Os trabalhadores da Embraer Eugênio de Melo e da Heatcraft aderiram ao dia de luta descendo dos ônibus e indo a pé às portarias de suas fábricas, num trajeto que demorou 40 minutos para ser percorrido.
Também houve paralisação na LG.Philips, Gerdau, Winnstal, Swissbras e Tecsat, em São José, e na Sadefem, em Jacareí. Em todas elas os trabalhadores repudiaram as propostas que modificam a legislação e reduzem direitos históricos dos trabalhadores da ativa e aposentados.
Adesivos foram distribuídos aos metalúrgicos. Faixas e pirulitos alusivos aos ataques do governo também fizeram parte das manifestações.
Repressão policial
Nem o forte aparato policial evitou que a mobilização dos trabalhadores fosse bem sucedida. Na Swissbras, empresa das Chácaras Reunidas, em São José dos Campos, a PM agiu com arbitrariedade e violência, apesar da adesão integral dos trabalhadores ao movimento.
Os dirigentes sindicais, José Donizete de Almeida e Rosângela Calzavara, foram presos arbitrariamente.
“Mesmo com a repressão policial, nada pode ofuscar a marca desse dia nacional de mobilização, que dá um forte recado ao governo Lula de que os trabalhadores não aceitam redução de direitos”, disse o secretário-geral do Sindicato e membro da Conlutas nacional Luiz Carlos Prates, o Mancha
Outras atividades, inclusive a paralisação da Via Dutra, devem ocorrem nas próximas horas.
Outras regiões do país
As ações na região do Vale do Paraíba se somam às realizadas por entidades de todo o país. Em Santos, houve bloqueio das rodovias Anchieta e Imigrantes. Na região de Campinas, houve paralisações na Bosch, Toyota e Honda (esta última estará em greve o dia inteiro).
Mais informações:Rodrigo Correia (ass. imprensa): (12) 9129-9130Luiz Carlos Prates: (12) 9121-2081Assessoria da CONLUTAS – André Valuche (11) 8419 2696

reformas


DIA DE LUTA CONTRA AS REFORMAS NEOLIBERAIS DE LULA!

terça-feira, 22 de maio de 2007

navalha


OPERAÇÃO NAVALHA TEM DE CORTAR MAIS FUNDO!!!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

usp




21/05/2007 - 11h14
Alunos da USP ameaçam resistir em reintegração se houver uso de força policial
CLAYTON FREITASda Folha OnlineOs alunos que ocupam desde o último dia 3 a reitoria da USP ameaçam resistir à ordem de reintegração de posse, caso a Polícia Militar use a força para retirar os estudantes do local. A afirmação é de Danilo Carloti, que representa os universitários e participa nesta segunda-feira de uma reunião com o comandante do Policiamento de Choque, coronel Joviano Conceição Lima.No encontro, Carloti leu uma extensa carta enviada pelos alunos e que critica a ação policial. O mandado de reintegração de posse foi expedido na quarta-feira (16) pela 13ª Vara da Fazenda Pública. Na ocasião, um oficial de Justiça esteve ao prédio da reitoria, mas não foi recebido pelos alunos. Sem conseguir entregar o documento, ele solicitou auxílio à PM. O promotor Carlos Cardoso, assessor especial de direitos humanos do Ministério Público, também participa da reunião. Ele elogiou a atitude da PM de realizar uma reunião prévia com os universitários, antes de auxiliar a reintegração de posse. Sobre a ocupação e a depredação do prédio da reitoria, ele disse que "não constituem comportamento ilegal".A afirmação de Carloti foi reiterada em nota enviada à imprensa, na qual os estudantes disseram que não se reuniriam com a PM porque a "única negociação possível é com a reitoria. Defendemos a autonomia da universidade e negociar com a PM seria um ataque a esta autonomia". "Se houver uso da força policial, resistiremos", diz o documento.Para o advogado Mário de Oliveira Filho, presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o enfrentamento com a tropa de choque é desnecessário. "A gente sabe como começa, mas não sabe como termina", disse.Antes da reunião proposta pela PM --e que prosseguia, por volta das 11h--, os estudantes se reuniram com a reitora da USP, Suely Vilela, para discutir uma possível retirada pacífica do prédio. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) participava da conversa.OcupaçãoOs universitários ocuparam a reitoria por não terem sido recebidos pela direção da universidade para entregar uma carta com várias reivindicações, entre elas mais moradias estudantis, reformas em prédios da universidade e um posicionamento oficial da reitoria a respeito dos decretos do governador José Serra (PSDB), entre eles o que criou a Secretaria de Ensino Superior.Em nota enviada à imprensa no sábado (19), a reitoria da USP pediu que alunos e funcionários da universidade desocupem pacificamente as dependências do prédio da reitoria.Cerca de 500 alunos permaneciam na manhã desta segunda-feira no prédio da reitoria. Eles têm o apoio de funcionários do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP).

domingo, 20 de maio de 2007

usp


Carta dos estudantes da USP à sociedade
Movimento de ocupação da reitoria da USP
• Comunicado à sociedadeO movimento dos estudantes da USP, que luta por uma universidade pública e de qualidade para todos, sofre ameaça de reintegração de posse com uso de força policial. O movimento foi construído, desde o início, sobre uma base democrática, tanto organizativamente quanto politicamente, já que nossas reivindicações são fundamentalmente voltadas ao bem público.A população do estado de São Paulo vem acompanhando um recrudescimento generalizado do uso de força policial por parte do governo Serra – tristes são os dias nos quais não se pode nem mesmo assistir a um show de rap na Praça da Sé sem temer ser atacado pela polícia.É também um tipo de violência quando, diariamente, o teto das salas de aula desaba sobre as nossas cabeças ou estas são inundadas, ou quando as salas estão superlotadas, quando há falta crônica de professores, quando o acesso à universidade é cada vez mais restrito e quando inúmeros outros problemas impedem nosso direito a estudar.Buscamos o diálogo com a reitora através de uma audiência pública para a entrega de nossa pauta de reivindicações. A reitora não compareceu e nossa entrada na reitoria foi barrada. Exercendo o pleno direito de manifestação, ocupamos a reitoria como forma de ato político de protesto e fomos, então, acusados de violentos.Reivindicamos a necessidade do diálogo com a reitora, Suely Vilela, para o atendimento de nossas pautas. Após apenas duas reuniões nos foi feita uma proposta insuficiente, que recusamos. Desde então o diálogo foi cortado unilateralmente pela reitora e agora querem usar de força policial contra os estudantes. Repudiamos veementemente todo e qualquer uso de violência policial e reiteramos que violentos são os que querem destruir a educação pública.Resolução da Assembléia dos Funcionários da USP de 18 de maioNós, trabalhadores da Universidade de São Paulo, nos incorporamos completamente à ocupação da reitoria da USP desde o início da nossa greve no dia 16/05, contra os decretos e todos os ataques do governo Serra ao funcionalismo, e em defesa da educação e dos serviços públicos.Diante da informação de que a cidade universitária possa ser sitiada a partir desta noite, de 18 de maio, comunicamos que nos mantemos abertos à negociação com a reitoria, entretanto decidimos em assembléia na manhã do dia 18 manter a ocupação e resistir de todas as maneiras a qualquer ação violenta a mando da reitora Suely Vilela e do governo do Estado.Chamamos a toda comunidade uspiana, funcionários, professores e estudantes e a todas organizações sindicais, políticas e sociais, que repudiam qualquer forma de repressão a se incorporarem à ocupação e virem à reitoria da USP o mais rápido que puderem, assim como a enviarem moções de repúdio ao gabinete da reitora da USP e à secretaria de segurança públicaENVIAR MOÇÕES PARA:Prof. Dra. Suely Vilela, Reitora da USPgr@usp.brSecretaria de Segurança Pública de SPsegurança@sp.gov.br

escravos


Polícia vê lavradores em condição subumana em SP

JUCIMARA DE PAUDAda Folha RibeirãoQuarenta e três trabalhadores rurais vindos do Maranhão foram encontrados ontem pela Polícia Civil e pela Vigilância Sanitária vivendo em condições subumanas, sem trabalho e sem dinheiro em um casa em Guariba, no interior paulista.Apesar de Guariba ser uma região canavieira, eles contaram que foram contatados em Anajatuba e em Arari, interior do Maranhão, por uma mulher chamada Zelda, que lhes prometeu salário de R$ 650 para trabalhar na lavoura de laranja e com registro em carteira.Os migrantes pagaram R$ 170 pela viagem de três dias em um ônibus da empresa Me Leva Brasil, que quebrou três vezes no caminho. Com pouco dinheiro, a maioria comeu banana com farinha. Ao chegar, há sete dias, a proposta mudou: a agenciadora, que seria parceira de Zelda, recepcionou o grupo, os colocou no alojamento cobrando R$ 350 de cada um por comida e moradia, e disse que iria arrumar vaga para todos, mas no corte de cana. Nenhum deles conseguiu o emprego.A mulher, que não teve o nome divulgado, foi detida e liberada após prestar depoimento. Ela disse que só alojou o grupo por caridade, mas vai ser investigada por aliciamento.Na casa, os 43 trabalhadores dividiam espaço em quatro cômodos, sem chuveiro, que tinha instalações precárias e nenhum móvel -apenas colchões espalhados pelo chão.A operação foi feita após denúncias do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guariba e da Pastoral do Migrante. A casa foi interditada pela Vigilância Sanitária e os bóias-frias foram transferidos para um abrigo da Pastoral."O "gato" tem lucro no aluguel da casa, na produção do trabalhador e até na alimentação, e tudo isso é crime", afirmou Mário Antônio Gomes, do Ministério Público do Trabalho."Eles não tinham como tomar banho, dormiam em colchões muito finos e, como o espaço era pequeno, dormiam até em três em um colchão de casal. Já fiz várias vistorias, mas esta foi a pior situação que vi", afirmou Douglas dos Santos, coordenador da Vigilância Sanitária de Guariba.Outro ladoA reportagem ligou para a empresa Me Leva Brasil, em São Luís (Maranhão). A pessoa que atendeu se identificou apenas como Natália e disse ser filha de Zelda. Segundo ela, sua mãe trabalha há 15 anos com a venda de passagens para o interior paulista, mas nunca prometeu emprego para ninguém.

sábado, 19 de maio de 2007

pelegos


Contraf-CUT manda CEF suspender liberação de diretor sindical em Bauru (SP)

sexta-feira, 18 de maio de 2007

USP


CONTRA DECRETOS DE SERRA ,OCUPAÇÃO DA USP COMPLETA DUAS SEMANAS!!!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

23/05


23 de maio.

TODOS CONTRA AS REFORMAS DE LULA!

terça-feira, 15 de maio de 2007

greve


POLÍCIA FEDERAL ENTRA EM GREVE DIA 22/05

segunda-feira, 14 de maio de 2007

greve


FUNCIONÁRIOS DO IBAMA ENTRAM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO!!!

TODO APOIO A GREVE!!

sábado, 12 de maio de 2007

BOLIVIA


TODO APOIO AO POVO BOLIVIANO POR SUA LUTA EM DEFESA DE SEUS RECURSOS ENERGÉTICOS!!!!

PELA NACIONALIZAÇÃO DE TODOS OS RECURSOS NATURAIS!!!

POESIA


Soprava o vento pela fresta Soprava o vento pela frestaA menina comia nêsperaAntes de dar em segredoO níveo corpo ao folguedo:Mas antes provou ter tactoPois só o queria nu no atoUm corpo bom como um figoNão se vai foder vestido.Para ela em tempos de aisNunca o gozo era demais.Lavava-se bem depois:Nunca o carro antes dos bois.
BRECHT

iraque


Ataque a base dos EUA no Iraque mata cinco soldados americanos
Publicidadeda Folha OnlineUm grupo de sete soldados dos Estados Unidos e um intérprete do Exército iraquiano sofreu um ataque ao sul de Bagdá que deixou cinco mortos e três desaparecidos neste sábado, informou o Exército americano. O ataque ocorreu perto da cidade de Mahmudiya, uma área rural que é tida como bastião de militantes da rede terrorista Al Qaeda.
5.abr.2007/AP
Soldados dos EUA patrulham mercado em Bagdá; ataque matou cinco americanos hojeFoi o pior atentado contra forças de segurança americanas desde o início da operação especial que aumentou o número de soldados em Bagdá em meados de fevereiro.O porta-voz do Exército dos EUA Christopher Garver não pôde esclarecer se o intérprete iraquiano está entre os desaparecidos ou morreu. "Nesta manhã, às 4h44 (21h de sexta-feira em Brasília), um time da forças de coalizão, com oito soldados, foi atacado cerca de 19 km ao oeste de Mahmudiya. Como resultado do ataque, cinco soldados morreram em ação e três estão atualmente desaparecidos", informou um comunicado militar.Em junho do ano passado, supostos militantes da Al Qaeda seqüestraram dois soldados dos EUA na mesma área, em um ataque no qual um americano morreu. Os corpos mutilados dos soldados foram encontrados alguns dias depois. O Exército informou que enviou forças especialmente para buscarem os soldados desaparecidos. ExplosõesAs forças de segurança em Bagdá reforçaram neste sábado a segurança em pontes da cidade, depois que duas delas foram alvo de carros-bomba que mataram 26 pessoas ontem.
Namir Noor-Eld/AP
Restos de caminhão-bomba continuam em ponte destruída após explosão de ontem Os ataques de ontem, contra as pontes nova e velha de Diyala, em Bagdá, aumentaram para cinco o número de pontes que foram alvos de grandes explosões na capital iraquiana desde o dia 21 de março.O Exército suspeita que os ataques façam parte de uma nova estratégia de supostos insurgentes sunitas de explodirem pontes da capital.Também hoje, a Zona Verde, área fortificada de Bagdá onde estão o Parlamento do Iraque e a embaixada americana, foi alvo de dois ataques de morteiros. Após as duas explosões, uma coluna de fumaça se formou na região. Não há informações sobre mortos ou feridos neste ataque.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

inflação


IGP-M REGISTRA DEFLAÇÃO DE 0,93%!!!

ALGUÉM SENTE NO BOLSO?????

MENTIRAS ECONÔMICAS

quinta-feira, 10 de maio de 2007

deputados


DEPUTADOS TIVERAM UM AUMENTINHO DE 28,5%!!!

PARA O FUNCIONALISMO........,ESPEREM SENTADOS!!!!!

SÓ GREVE DO FUNCIONALISMO,ARRANCA AUMENTO!!!!

quarta-feira, 9 de maio de 2007




Indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de maio
Assembléia do Ibama de São Paulo aprova indicativo de greve


Na última terça-feira, 8, os servidores do Ibama realizaram uma assembléia estadual em São Paulo. A principal deliberação foi o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de maio, quando deve ocorrer nova assembléia.
O principal motivo é a luta contra a MP 366/07, que cria o Instituto Nacional Chico Mendes, dividindo as atribuições que hoje são do Ibama e enfraquecendo o órgão. Além disso, há uma pressão do governo para que o Instituto libere rapidamente as licenças ambientais das quais dependem algumas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O indicativo de greve aprovado em São Paulo será levado como proposta à Plenária Nacional dos Servidores do Ibama, que ocorre no dia 10, em Brasília. A assembléia estadual também elegeu os três delegados de São Paulo que devem participar da Plenária Nacional e encaminhar as propostas.
A proposta de indicativo de greve da assembléia de São Paulo se soma à mobilização que cresce entre os servidores do Ibama de todo o país contra o desmonte do órgão. Já estão em greve estados como Distrito Federal, Amazonas, Rondônia e Paraná. Além da Plenária do dia 10, está marcada uma manifestação em Brasília no dia 9. Além disso, há uma campanha nacional contra a MP 366/07, através da divulgação de um manifesto contra a medida e do chamado para que toda a população assine a petição on-line. Até este momento, há mais de 4.600 assinaturas contra a medida que divide e enfraquece o Ibama.
A assembléia de São Paulo discutiu todas essas iniciativas e debateu também os eixos políticos da mobilização. Foi aprovado que o movimento grevista deve combinar as reivindicações específicas com as questões gerais. Abaixo, publicamos os eixos aprovados.
Reivindicações específicas do Ibama:
- Retirada/derrubada da MP 366/07
- Contra o fechamento das unidades descentralizadas
- Contra o enfraquecimento do Ibama
- Em defesa do meio ambiente
- Pela unidade e fortalecimento da gestão ambiental
- Pela transparência na gestão ambiental federal
- Pela ampla participação social na tomada de decisão nas políticas públicas de gestão ambiental
Reivindicações gerais:
Contra o PAC de conjunto, especialmente as medidas que afetam o meio ambiente e os direitos dos trabalhadores
- Pela retirada do PLP 01
- Contra as reformas neoliberais do governo Lula
- Contra a regulamentação do direito de greve. Em defesa do direito de greve!
- Contra a transposição do Rio São Francisco
- Contra a Emenda 3 e pela revogação da Super-Receita
Fonte: SINDSEF/SP

conlutas



Dia 23 de maio: vamos sacudir o país
Informe do GT de secretaria da CONLUTAS - 08 de maio


Dia de luta contra a reforma da Previdência e demais
reformas neoliberais e a política econômica do governo Lula
Cresce a mobilização para o dia 23 de maio. Além das informações que enviamos na nota de ontem, seguem outras que chegaram hoje à secretaria da CONLUTAS:No Rio de Janeiro, os setores que assinaram a nota conjunta convocando o dia nacional de mobilização realizaram plenária e decidiram encaminhar a organização de uma série de atividades para o dia 23. A Frente Nacional dos Petroleiros está preparando mobilizações da categoria em várias regiões do país. Ainda nesta semana acontece a assembléia geral dos trabalhadores da Construção Civil da região de Belém (PA) que deve votar greve de toda a categoria no dia 23.Vamos reproduzir estes exemplos em todas as regiões e categorias. Vamos garantir um grande processo de mobilização nacional para defender os nossos direitos, contra as reformas neoliberais e a política econômica do governo Lula.A CUT destoa do movimento unitário A CUT, apesar de ter assinado a nota conjunta de convocação da mobilização nacional do dia 23 de maio, já começou a "roer a corda". O site desta central está exibindo a partir desta semana uma nota assinada pelo seu presidente nacional, Artur Henrique, em que convoca uma "nova rodada de manifestações para o dia 23 de maio, em defesa da manutenção do veto presidencial à emenda 3".A luta contra a emenda 3 é comum a todos nós, faz parte da plataforma unitária que definimos, mas ela se enquadra dentro do contexto da defesa de todos os direitos que estão ameaçados, inclusive os que são ameaçados pelo próprio governo. Reduzir a luta em defesa dos direitos apenas à defesa do veto do presidente Lula à emenda 3 é mentir descaradamente aos trabalhadores para proteger o governo!Mas, na nota da CUT não existe nada além da emenda 3, nada sobre reforma da Previdência, política econômica do governo, reforma agrária, moradia, etc. A explicação para esta posição desta central nós já havíamos adiantado na mensagem anterior: a CUT apóia e está atrelada ao governo Lula, e por isto não consegue lutar contra ele. E não há como lutar contra a reforma da previdência, contra a política econômica do governo, como defender reforma agrária, emprego, moradia, etc, sem lutar contra este governo.O problema é que se a central mantém esta posição estará rompendo a unidade construída com os demais movimentos. Por esta razão devemos exigir da CUT, cobrar de seus sindicatos, que se respeite o acordo firmado para a luta contra a reforma da previdência e qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores, contra apolítica econômica do governo, contra a emenda 3, por emprego, reforma agrária, moradia, salário digno, etc.Devemos seguir exigindo que ela rompa com o governo para defender os trabalhadores. E denunciá-la se ela não honrar o acordo feito com todos os movimentos. Mais uma vez a CUT estará optando por apoiar o governo e virando as costas aos trabalhadores.Divulgar a nota conjunta e assegurar que este seja
o conteúdo das manifestações do dia 23É muito importante que avancemos na preparação das paralisações e manifestações para o dia 23 e que massifiquemos a discussão sobre o conteúdo político, os objetivos desta jornada de mobilizações. A própria divulgação da nota conjunta ajuda neste sentido.Mas é preciso também preparar matérias da CONLUTAS, para explicitar a nossa política de forma completa, todas as bandeiras e compreensão política construídas no Encontro Nacional do dia 25 de março.Outra coisa fundamental é procurar a imprensa em todos os estados, DESDE JÁ, anunciando os preparativos da jornada do dia 23 e o conteúdo político que ela tem. Ocupar desde agora este espaço é fundamental.São Paulo, 8 de maio de 2007GT de Secretaria da CONLUTAS

iraque



O Departamento de Defesa dos Estados Unidos notificou mais de 35.000 soldados e fuzileiros navais para estarem preparados para ir ao Iraque no segundo semestre, decisão que permitirá aos comandantes militares manter a escalada no número de tropas até o fim do ano, se necessário.O porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman, disse que as ordens de mobilização, assinadas pelo secretário Robert Gates, não significa que as Forças Armadas decidiram manter o nível ampliado de tropas, 20 brigadas, até dezembro. Cada brigada comporta cerca de 3,5 mil homens.
Em vez disso, a decisão dá ao Pentágono, segundo o porta-voz, a capacidade de manter o nível até o fim do ano. A substituição de forças, disse Whitman, dará aos comandantes no Iraque flexibilidade para completar a missão. No início do ano, o presidente George W. Bush ordenou que cerca de 30.000 homens fossem enviados ao Iraque, num esforço para sufocar a crescente violência, principalmente nos arredores de Bagdá.
Gates e a liderança militar afirmam que os comandantes no Iraque farão recomendações, em setembro, sobre se a escalada de tropas foi bem-sucedida, se ela deve continuar ou se os soldados podem voltar para casa. O Congresso americano vem ampliando a pressão sobre Bush para que a retirada de tropas tenha início ainda neste ano. Bush vetou uma dotação de US$ 124,2 bilhões para a guerra, porque a autorização de gasto continha um dispositivo determinando o retorno dos soldados a partir de outubro. Segundo o Exército, as novas brigadas de combate cumprirão turnos de serviço no Iraque poderão durar até 15 meses.

terça-feira, 8 de maio de 2007

SITE PSTU



MOVIMENTO
sindical@pstu.org.br Acampamento João Candido: o cotidiano dos que lutam por moradia
Jeferson Chomada redação do Opinião Socialista




Wladimir de Souza



A vida no acampamento• No dia 16 de março, cerca de 200 famílias ocuparam um terreno destinado à especulação imobiliária, em Itapecerica da Serra, grande São Paulo. Rapidamente, milhares de outras pessoas se juntaram à ocupação. Passado pouco mais de um mês, o acampamento João Candido – homenagem ao heróico marinheiro negro, líder da revolta da chibata de 1910 – já tem cerca de seis mil pessoas. Não há água potável nem luz elétrica. Os banhos são frios. O tempo também esfriou em São Paulo. Há muitas crianças nas ruas do acampamento, improvisando sua própria diversão. No centro, um enorme campo de futebol foi preservado para os poucos momentos de lazer dos sem-teto em meio à luta. Ao lado do campo, uma bandeira com o rosto do líder da revolta da chibata tremula.O mar de lonas pretas, pontilhado por algumas poucas amarelas e azuis, causa, à primeira vista, impressão de desordem. Logo percebe-se que isso não passa de um engano. Toda a organização, segurança e preparo das refeições ficam sob a responsabilidade de todos os moradores. Os barracos estão divididos em grupos identificados por bandeiras. Tal estrutura resulta numa enorme facilidade para a mobilização dos sem-teto.Desde o início da ocupação, diversas ações de resistência foram promovidas. Passeatas ao palácio do governo estadual, marchas e atos em Itapecerica, protesto diante da casa de Lula e os bloqueios das rodovias Regis Bitencourt, Raposo Tavares e Castelo Branco são alguns exemplos de ações desse bravo movimento. O objetivo é chamar a atenção para a ausência de políticas sociais que garantam os direitos da população pobre.Viagem à Periferia Para chegar à ocupação, é preciso atravessar uma boa parte da periferia de São Paulo. O acampamento faz divisa com a Zona Sul da capital, depois de Capão Redondo, um dos maiores e mais violentos bairros da cidade. A situação da moradia na periferia de São Paulo é marcada pela exclusão, miséria e descaso dos governantes. O déficit habitacional do estado chega a 600 mil moradias. Além disso, a geografia das cidades metropolitanas é quase inteiramente favelizada, como é possível perceber em Guarulhos e Diadema.Em todo o Brasil, seria necessária a construção de dez milhões de moradias para suprir toda a demanda, mas esse número pode ser muito maior. Segundo o IBGE, entre todas as moradias construídas no Brasil, 18,6 milhões não possuem infra-estrutura básica: falta água, esgoto, luz elétrica, coleta de lixo, etc. Projetando uma estimativa de três pessoas por família, temos 55,8 milhões de pessoas que vivem em condições precárias.O desemprego e a implementação dos planos neoliberais estão na raiz do problema. Nas últimas décadas, milhares de pessoas foram excluídas do acesso ao trabalho, gerando a ocupação urbana desordenada. Milhões de trabalhadores foram empurrados para as favelas e moradias precárias. A ampliação da pobreza coloca um duro dilema para essas pessoas: se pagam aluguel, não comem; se comem, não pagam aluguel.Essa é a realidade das pessoas que estão no acampamento João Candido. Grande parte delas vieram de Itapecerica da Serra ou de favelas da região. Sob cada um dos barracões, há milhares histórias episódios desse mesmo drama.Conversa na cozinhaEm cada grupo do acampamento, existe uma cozinha comunitária. Mais do que um espaço de preparação e consumo de alimentos, são nas cozinhas que se reúnem os moradores para conversar de forma descontraída e para trabalhar. Nossa reportagem chegou bem no momento em que três cozinheiras estavam preparando o almoço. “Hoje vai ter feijão, arroz e macarrão”, anunciou Elaine Fernandes diante de um fogão improvisado. “Aqui preparamos o almoço para mais de 60 pessoas”, disse.Elaine está na ocupação desde o início. Chegou com seus quatro filhos. “Não temos emprego, vivíamos de bicos e não dava pra pagar o aluguel”, disse. Seu pai se juntou a ela semanas depois. “Ele foi despejado de um barraco em Arujá, aí resolvi trazer ele”. Quando o acampamento foi construído, as aulas das escolas da região foram suspensas sob ordens da prefeitura. Elaine acredita que o fechamento das escolas foi uma demonstração de preconceito contra os sem-teto e reclama que a medida impediu que seus filhos fossem à escola.Em outro barraco, em frente à cozinha, está Thiago, 23 anos, sentado numa cama improvisada. Tímido, ele fala pouco. Seus colegas, porém, rapidamente, começam a falar sobre a sua dedicação às atividades do acampamento. Thiago sofre de epilepsia e, recentemente, foi socorrido por seus amigos depois de um ataque. “Agora eu estou tomando os medicamentos” , assegura sob o olhar atento dos seus companheiros. Ele nos conta que está desempregado, que vivia de bicos, catando latas para sobreviver e desabafa: “ninguém quer contratar alguém que tem ataques epiléticos”. Seus amigos fazem questão de dizer que ele é um dos ativistas mais destacados do acampamento e realiza todos os trabalhos para os quais é destacado. “Arrumei outra família, a militância é minha família agora”, disse com satisfação.Mais adiante, encontramos o senhor Wilson Silva, 58 anos, ex-operário da construção civil. A história de como ele foi parar no acampamento mostra com toda a crueza como os poderosos tratam as pessoas humildes. Ele nos conta que trabalhou numa obra patrocinada pelo ex-prefeito da cidade de Arujá, Antônio Carlos Mendonça. “Tínhamos combinado que eu receberia 400 reais por mês, mas ele nunca me pagou, ele só me dava comida e deixava eu viver em um barracão na obra”. Vivendo três anos nessa situação, Wilson relata que foi expulso do barracão que ocupava pelo ex-prefeito. “Ele foi lá e me expulsou com um pedaço de pau e me chamou de ‘vagabundo’ e ‘sem-vergonha’. Me humilhou na frente de todo mundo”, conta com revolta. Sem ter onde morar, seu Wilson acabou parando debaixo de uma das centenas de lonas da ocupação. A insegurança de cada diaPor enquanto, as atividades de luta e divulgação do acampamento ajudam a afugentar os jagunços que rondavam a região. No início alguns jagunços estiveram por aqui, mas com o crescimento do acampamento e as atividades de lutas, como as marchas, eles resolveram ir embora”, disse Natália Szermeta, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), organização que coordena a ocupação.As ameaças de repressão, contudo, estão longe de terminar. Durante o bloqueio da rodovia Raposo Tavares, um motorista de uma caminhonete Blazer, sem placa de identificação, furou a manifestação, jogando o carro em cima dos sem-teto. Para completar, ele atirou contra os ativistas. Três ficaram feridos e foram levados ao pronto-socorro. O atirador fugiu em seguida, conforme testemunhou a própria polícia.Como se não bastasse, a Justiça de São Paulo expediu uma liminar de reintegração de posse para ser cumprida até o dia 7 de maio, o que provoca um estado de tensão permanente entre todos os sem-teto.

ibama





08/05/2007 - 08h00
Servidores do Ibama prometem fazer greve de 24h hoje



da Folha OnlineServidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) prometem fazer greve de 24 horas a partir da meia-noite de hoje em protesto contra a criação do Instituto Chico Mendes (seringueiro assassinado em 1988). O instituto foi criado pelo governo federal por meio da MP (Medida Provisória) 366. Os funcionários do Ibama dizem que o novo órgão irá quebrar a unicidade da gestão ambiental. O governo defende que haverá um reforço de gestão, pois a entidade permitirá maior foco nos trabalhos.Os servidores farão um "corpo-a-corpo" no Congresso hoje para convencer parlamentares a barrarem a MP, segundo a presidente da Asibama-DF (Associação dos Servidores do Ibama no Distrito Federal), Lindalva Cavalcanti. "Iremos distribuir uma carta aberta com os nossos pontos de vista", explica Cavalcanti.Além de irem ao Congresso, o movimento prevê uma passeata pela Esplanada dos Ministérios na quarta-feira, além manifestação, por volta das 10h, em frente ao prédio do Ministério do Meio Ambiente, pasta que o Ibama é ligado. Na quinta-feira, eles decidem se entram em greve por tempo indeterminado. Na carta aos parlamentares, os servidores reafirmam a contrariedade da criação do instituto e dizem ocorrerão transferências de recurso materiais e humanos, além de aumento de gastos com as novas estruturas.Eles frisam ainda que o Ibama não é o responsável pela demora da concessão de licenças ambientais, justificando que para isso existem prazos fixados por legislação. As licenças ambientais esquentam discussões entre membros do governo federal. A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) minimizou segunda-feira (7) as divergências dentro do governo sobre a concessão de licenças pelo Ministério do Meio Ambiente para as obras que integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --em especial as hidrelétricas do rio Madeira. Dilma disse que o governo discute soluções técnicas para a concessão das licenças, sem qualquer influência política sobre a área ambiental. "Eu não considero que tenhamos proposto a busca de soluções políticas. A questão ambiental é técnica e energética. Não existe uma escolha de Sofia e sim uma discussão concreta", afirmou.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

reforma agrária




07/05/2007 - 09h53
Sob Lula, invasões de terra se espalham e aumentam 24%




THIAGO REISJOÃO CARLOS MAGALHÃESda Agência FolhaNo primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, os movimentos de trabalhadores sem-terra aumentaram o número de invasões de terra e ampliaram o seu campo de atuação em relação ao segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002).Foram 1.708 invasões no primeiro governo Lula e 1.379 nos últimos quatro anos do tucano Fernando Henrique Cardoso, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra) --aumento de 24% na administração petista.Levantamento da Folha a partir desses dados revela que aumentou também em 24% o número de municípios com propriedades invadidas em relação ao segundo governo FHC. No primeiro mandato de Lula, houve invasões em 790 cidades --14% do total de municípios do país. Nos últimos quatro de FHC, foram 638.Marabá (PA) lidera a lista das cidades com mais invasões no governo Lula. Foram 23. Bonito (PE) ficou em segundo, com 18. Teodoro Sampaio (SP), no Pontal do Paranapanema, 17, assim como Maragogi (AL).Em quinto lugar, aparece Caruaru (PE), com 16 invasões. No segundo governo FHC, Marabá também ficou na primeira posição, com 16 ações.CausasEspecialistas divergem sobre a causa da pulverização das ações. Para Bernardo Mançano, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), ela é resultado da expansão do agronegócio, que ampliou os conflitos. "Não se trata de uma opção apenas política, mas do resultado direto do crescimento de um modelo concentrador e excludente."O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), que foi ministro do Desenvolvimento Agrário no segundo governo de FHC, afirma que o otimismo dos movimentos sociais com o aliado histórico Lula gerou uma expectativa de impunidade. "Eles pensavam: "É só ocupar que o Lula resolve"." Ele cita também o não-cumprimento da medida provisória 2.027, de 2000, que impede a vistoria e a desapropriação de áreas invadidas, como outro fator para a impunidade. "Foi criado um vazio jurídico."O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel (PT-RS), rebate. "Houve uma expectativa legítima e justa, mas não impunidade. O governo tem cumplicidade com a luta pela reforma agrária." Mais movimentosJá Ariovaldo Umbelino de Oliveira, da USP, cita o aumento no número de movimentos agrários como um dos motivos para a nova geografia das invasões. "Os outros movimentos [afora MST] estão invadindo muito mais."De acordo com os dados da CPT, o MST foi responsável, durante os três primeiros anos sob Lula, por quase 60% das ações. Apenas em 2006 --ano eleitoral--, o movimento diminuiu o ímpeto, com 212 invasões (53% do total). Ainda assim, os outros movimentos mantiveram as invasões.Na avaliação de Jungmann, o MST não tem mais um inimigo no poder contra quem se afirmar. "Surgem essas dissidências mais radicais, que podem muito bem ser cooptadas por dinheiro estatal", afirma.Os dados da CPT mostram que, no primeira gestão de Lula, Pernambuco foi o Estado com o maior número de invasões: 344. São Paulo teve 228 e o Paraná, 157. A Folha utilizou os dados da CPT porque a Ouvidoria Agrária Nacional não os estratifica por município.
REFORMA AGRÁRIA,JÁ!!

domingo, 6 de maio de 2007

Por um IBAMA forte e Unificado! Fora a MP 366!



Petição online pró-Ibama



02-Mai-2007

Foi criada uma petição online contra a Medida Provisória 366, de 26 de Abril de 2007 que, de forma arbitrária e ditatorial, divide e fragiliza o Ibama ao criar o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A criação do Instituto pode parecer um ato em prol da gestão das Unidades de Conservação brasileiras, mas a real motivação do governo é dar início ao processo de esfacelamento do Ibama. Assim, o próximo passo será repensar o Licenciamento Ambiental, tornando-o "mais amigável" para o desenvolvimento do modelo econômico não sustentável planejado pelo governo federal. Para expressar sua indignação em relação a esta MP, visite o site http://www.PetitionOnline.com/amabi/petition.html.

associação dos servidores do ibama


CARTA ABERTA AOS PARLAMENTARES E AO POVO BRASILEIRO

A reforma na estrutura administrativa do Ministério do Meio Ambiente, implementada pela Medida Provisória nº 366/07, de 26/04/07, atinge mortalmente o IBAMA enquanto órgão responsável pela execução da Política Nacional de Meio Ambiente. Cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, nome novo para um projeto antigo, e retira da esfera do IBAMA a gestão e o controle de todas as áreas protegidas do País e sua biodiversidade.

A forma de condução desse processo, reivindicado pela Senhora Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva preocupa os servidores do IBAMA e todos os setores da sociedade que têm compromisso com uma gestão ambiental pública e integrada, dada a presença, no MMA, em cargos estratégicos, de pessoas fortemente identificados com interesses de ONGs/OSCIPs que, em passado recente, reivindicavam a gestão das Unidades de Conservação Federais, particularmente as mais rentáveis.

A nova estrutura para a gestão ambiental proposta na Medida Provisória divide arbitrariamente as atribuições do IBAMA: de um lado, a gestão das Unidades de Conservação, com os Centros Especializados voltados à pesquisa, proteção e manejo da biodiversidade. De outro, o Licenciamento Ambiental, o controle da qualidade ambiental, a autorização de uso dos recursos naturais e a fiscalização. Transfere, de maneira autoritária e imperativa, todos os já escassos recursos materiais e humanos de que dispõe o Instituto, inclusive seus servidores, que sequer tiveram condições de opinar, surpreendidos que foram com a edição da Medida Provisória, além de aumentar as necessidades de gastos financeiros para a manutenção de estruturas paralelas.

O açodamento com que foi elaborada a MP evidencia-se à partir de uma leitura mais acurada da mesma. Atividades vitais do Instituto, como a fiscalização, educação ambiental, administração e outras correm riscos de serem duplicadas ou, pior: terceirizadas. A educação ambiental, por exemplo, permanece enquanto finalidade dos dois Institutos. No entanto, não aparece na estrutura organizacional de ambos, o que nos leva a crer, fortemente na hipótese de terceirização desta atividade. A atividade de fiscalização, da mesma forma, aparece nas duas estruturas, sem que haja, no curto prazo, nenhuma perspectiva de ampliação do número de fiscais, o que leva a acreditar que tais atividades serão repassadas para as polícias locais. O licenciamento ambiental federal, pano de fundo desse ataque ao IBAMA vem sendo objeto de críticas e ataques perpetrados por setores do Governo e da iniciativa privada.

Os servidores do IBAMA vêm de público esclarecer que o Instituto NÃO É RESPONSÁVEL pela demora na concessão das licenças, até mesmo porque existem prazos fixados em legislação. As demoras imputadas ao IBAMA ocorrem, principalmente, pelo não cumprimento das condicionantes exigidas em Lei, por parte dos empreendedores. Em que pese o interesse econômico do empreendedor, o IBAMA tem que avaliar com o mesmo compromisso e seriedade, as demandas sociais e culturais, além de atender as exigências dos órgãos de controle, aos interesses do cidadão e às demandas judiciais.

Os servidores do IBAMA reconhecem a necessidade de um crescimento econômico voltado para a inclusão social com distribuição de renda e qualidade de vida para a população, no entanto, este não pode se dar em detrimento da questão ambiental. É esta a nossa razão de ser. A nosso ver, a implementação de medidas casuísticas que visem a aprovação de empreendimentos, de forma açodada e arbitrária, pode ter um custo altíssimo para os segmentos mais frágeis da sociedade brasileira. Neste sentido, a responsabilidade do IBAMA se agiganta. Assim, nos posicionamos contra qualquer medida que signifique a fragmentação dos instrumentos ambientais e que comprometam os princípios que norteiam a gestão integrada do meio ambiente.

Brasília, 03 de maio de 2007.

PELA UNICIDADE DA GESTÃO AMBIENTAL
PELA INTEGRIDADE E FORTALECIMENTO DO IBAMA
PELA DERRUBADA DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 366/07

ASIBAMA NACIONAL ASIBAMA-DF SINDSEP-DF DENTMA/CONDSEF

estudantes


Alunos discordam de resposta da USP e mantém ocupação em reitoria da Folha OnlineO impasse entre alunos e a USP (Universidade de São Paulo) --que resultou na invasão do prédio da reitoria na quinta-feira (3)-- não dá sinais de que deve acabar em breve. O documento com a posição da universidade sobre as reivindicações dos alunos foi entregue no início da noite deste sábado à comissão de estudantes que invadiu o prédio. No entanto, os alunos discordaram da posição da instituição e vão permanecer no prédio.Os universitários exigem o posicionamento oficial da universidade sobre medidas do governador José Serra (PSDB) em relação à política de educação superior e a construção de moradias estudantis.Os alunos ocuparam a reitoria da USP no Butantã (zona oeste de SP) no fim da tarde de quinta-feira depois que foram impedidos de entrar para entregar uma carta para o vice-reitor, uma vez que a reitora, Suely Vilela, estava viajando. Os alunos quebraram portas e expulsaram todos os funcionários do prédio, que tem cerca de 1.000 servidores.No início da noite, o vice-reitor Franco Lajolo enviou uma carta com a posição da USP sobre a invasão. No comunicado, Lajolo reitera a "necessidade de desocupação imediata do prédio". Na carta, Lajolo afirma que a universidade se dispõe em dar continuidade às negociações com os alunos, no entanto, no documento o vice-reitor salienta que "dos itens em questãovários dizem respeito a ações e programas que já estão em andamento, conformeinformado nas reuniões". Em resposta, os alunos divulgaram uma nota informando que permanecerão na reitoria. Para os estudantes invasores "as ações e programas em andamento, que a reitoria afirma já atenderem a nossas reivindicações, não bastam".

sábado, 5 de maio de 2007

privatização

Empresas
Dez anos depois, Vale tem cotação de US$ 100 bi
Rio

Às vésperas de completar 10 anos de privatização, a Companhia Vale do Rio Doce atingiu o valor de mercado de US$ 100 bilhões, disse o presidente da empresa, Roger Agnelli. Ele afirmou que a empresa vai discutir com a diretoria a atualização de seu plano estratégico para os próximos cinco anos, em função da demanda do mercado de novas oportunidades de negócios. Numa avaliação dos resultados do primeiro trimestre de 2007 da CVRD, que atingiu lucro recorde de R$ 5,09 bilhões, Agnelli acrescentou que os números poderiam ter sido ainda melhores, se questões como o custo do frete do transporte Brasil-China (maior mercado da Vale do Rio Doce) fossem mais baixos. Os R$ 5,095 bilhões de lucro no primeiro trimestre representam crescimento de 133,28% em relação ao resultado apurado no mesmo intervalo de 2006. O desempenho da canadense Inco, recém-adquirida pela mineradora brasileira, contribuiu com R$ 6,743 bilhões para o aumento da receita operacional. No período, a Vale faturou R$ 16,629 bilhões, um aumento de 100,8% em relação a igual trimestre de 2006.
Saúde de ferro
> O controle da estatal foi vendido em 6 de maio de 1997 ao consórcio liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por R$ 3,33 bilhões.
> Os papéis da Vale do Rio Doce estão entre os mais valorizados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Do dia de sua privatização até o pregão da última quarta-feira, as ações ON da Vale acumulavam alta de 3.162,9%, para um Ibovespa (média dos papéis mais líquidos na bolsa) de 395,1%.
> A Vale é a segunda maior mineradora do mundo (atrás da BHP Billiton) e só neste ano pretende desembolsar US$ 7,4 bilhões em novos investimentos, um dos três maiores valores da indústria mundial de mineração.
> Até 2001, a companhia pretende elevar sua produção de minério de ferro para 450 milhões de toneladas por ano. A meta representa aumento de 50% em relação às projeções de produção para este ano. O crescimento é motivado pelo ritmo acelerado de crescimento da economia mundial e especialmente pela demanda chinesa.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

lutas




Estamos convocando todos as entidades, sindicatos, organizações estudantis e populares a estarem presentes
Dia 6: MTST realiza ato pelo direito à moradia


No próximo domingo, 06 de maio, às 10 hs ocorrerá na Ocupação João Cândido, organizada pelo MTST, um ato em apoio às mais de 3.000 familias que estão dando um exemplo de luta e organização.

No dia 07, segunda feira, vence o prazo dado pelo Governo do Estado para a desocupação da área. Existem negociações em curso para liberação de verbas para projetos de moradia na região. Mas essas negociações só existem pela existência da Ocupação João Cândido e a disposição de luta demonstrada pelos seus integrantes.

Por isso, estamos convocando todos as entidades, sindicatos, organizações estudantis e populares a estarem presentes para levarmos nosso apoio e solidariedade.

Temos a clareza da importância da luta do MTST e das familias da Ocupação João Cândido para as lutas do conjunto dos trabalhadores. Eles tem dado demonstrações do seu compromisso com a luta do conjunto da classe trabalhadora. Foi assim no Encontro do dia 25 de março, na participação das manifestações do dia 17 de abril, na presença nas manifestações do funcionalismo estadual contra a Reforma da Previdência, no 1 de maio da Pça da Sé.


Conlutas SP

Maiores informações :
Conlutas
(11) 3107.7984


* A Ocupação João Cândido fica no Bairro do Valo Velho, na Estrada de Itapecerica, divisa de São Paulo com Itapecerica da Serra.