segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

BOAS FESTAS

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ATO PELAS DIRETAS



PRIMEIRO ATO PELAS ELEIÇÕES DIRETAS,NA PRAÇA CHARLES MULLER,SP,27/11/1983.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ZUMBI

MORTE DE ZUMBI,1695.DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA!


O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MURO DE BERLIM



CAI O MURO DE BERLIM,1989.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CHE


MORRE,NA BOLÍVIA,CHE GUEVARA,EM 08/10/1967.

sábado, 26 de setembro de 2009

HONDURAS(SITE PSTU)




INTERNACIONAL

Após a volta de Zelaya, aprofundar a mobilização popular para derrotar o governo golpista

Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (LIT-QI)

• Na segunda-feira, 21 de setembro, o presidente deposto Manuel “Mel” Zelaya voltou clandestinamente a Honduras e encontra-se refugiado na Embaixada brasileira em Tegucigalpa.

A volta de Zelaya foi vista como um triunfo pelo povo hondurenho, como um avanço para uma das principais reivindicações de sua luta: sua volta à presidência. Ao mesmo tempo, representa uma derrota para o governo de Micheletti que, diferente de ocasiões anteriores, desta vez não pode impedir o retorno.

Por isso, a notícia foi recebida com alegria pelo povo hondurenho, e essa alegria pode ser um fator que ajude a luta contra o golpe a dar um salto. Até agora, a resistência atingiu fortes picos de massividade (como a mobilização no aeroporto, na primeira tentativa de volta de Zelaya, e na greve geral de 22 de julho) e mostrou um alto grau de heroísmo. Foi essa luta que impediu a consolidação definitiva do governo golpista. Mas não foi suficiente para derrotá-lo e derrubá-lo.

Neste sentido, com todo o espetáculo que foi refletido na imprensa internacional, a volta de Zelaya não mudou o fato de que, há quase três meses do golpe, ainda sem se consolidar, o governo de Micheletti segue no poder e reprimiu duramente aos milhares manifestantes que cercavam a embaixada. Segundo informações da resistência, a repressão produziu numerosos detentos e feridos e, pelo menos, um morto, além de invasões a domicílios de dirigentes e ativistas da resistência.

Para que voltou Zelaya?
Em diversos materiais, a LIT-QI tem assinalado que, desde o início, Zelaya, os governos latino-americanos amigos, como Lula, e o de Barack Obama buscaram uma saída negociada com os golpistas, que não avariasse a estrutura de poder econômico e político de Honduras nem as instituições que tinham apoiado o golpe (Congresso, Corte Suprema, Forças Armadas, Igreja etc.). Essa política expressou-se no chamado Plano Arias que, por diversas razões, não foi aceito pelos golpistas.

Agora, em uma reportagem realizada pouco depois da volta de Zelaya, um membro de seu meio mais próximo declarou que o presidente deposto recusa, neste momento, o Acordo de San José (Plano Arias): “É impossível de assiná-lo tal e como está agora. Está desfasado, as condições têm mudado…” (declarações da vice-chanceler de Zelaya, Beatriz Vale, publicadas em http://www.publico.es/internacional/).

Poderia se pensar então, que a volta de Zelaya significou o abandono de sua política de chamado à negociação com os golpistas e, agora sim, uma disposição a encabeçar uma luta a fundo para derrubar ao governo de Micheletti. Não é assim.

A volta de Zelaya não foi um passo para aprofundar a luta popular contra os golpistas, senão uma ação do governo de Obama, de Lula e do próprio Zelaya para fazer pressão e obrigar os golpistas a negociar. Por isso, com esse nome ou outro, o Plano Arias e seu conteúdo (negociar uma “saída pacífica” com os golpistas) está plenamente vigente para evitar que a luta das massas avarie o regime hondurenho. E nesta política, Obama, Lula e Zelaya atuam coordenadamente.

Prestando este novo serviço, Lula volta a mostrar porque Obama o considera “seu homem” na América Latina. Já o fez no Haiti, onde o exército brasileiro comanda as tropas de ocupação da ONU (a Minustah). Agora, em condições e tarefas diferentes, o faz em Honduras. Isto é, é uma peça fundamental para implementar a atual política do imperialismo no continente.

A serviço da negociação com os golpistas
Por outro lado, nas próprias declarações dos protagonistas ficam claros os objetivos da volta de Zelaya. Começando, em primeiro lugar, pelas de Hillary Clinton, secretária de Estado do governo Obama. Continuando com as de Celso Amorim, chanceler do Brasil e figura chave na volta de Zelaya, (atuando, segundo a imprensa, em “sintonia fina” com o governo estadounidense) que declarou, em Nova York: “Acho que isto facilitará um diálogo, se tivesse disposição efetiva para isso, e para que se encontre rapidamente uma solução”. E agregou: “Brasil e EUA buscam uma solução moderada e pacífica à crise de Honduras”, (http://oglobo.com/mundo).

Vejamos o que diz o próprio Zelaya: “Vamos iniciar um processo de aproximação, de comunicação e depois propostas diferentes que vão ser importantes para resolver este problema de frente… acho que devemos superar todo o esforço diplomático”. Agregou ainda que aceitaria se reunir com Micheletti: “Eu estou disposto a buscar uma saída a este problema e a saída se passa por isso, estou disposto também fazê-lo”. Para terminar, reiterou seu chamado à “luta pacífica”: “Eu chamo à paz e a não violência. É a melhor forma de resolver os problemas” (reportagem a Manuel Zelaya, publicado no site de BBC Latinoamérica).

Só a mobilização dos trabalhadores e do povo derrotará os golpistas
Achamos que é imprescindível que as organizações da resistência, em especial a Frente Contra o Golpe, superem as limitações que a política do zelayismo tem imposto à luta. O primeiro passo é recusar e denunciar claramente qualquer tipo de negociação com os golpistas que busque os salvar e preservar as reacionárias instituições do regime (como o Congresso e o Corte Suprema) que impulsionaram e respaldaram o golpe. A derrota dos golpistas e a volta de Zelaya ao poder sem condições, que é o que busca o povo hondurenho, não virão da mão de algum organismo do imperialismo (como a ONU ou a OEA), da ação de governos “amigos” ou da negociação, mas sim de sua própria luta.

Em segundo lugar, é necessário manter as bandeiras de luta que Zelaya abandonou para negociar, como a proposta de convocação a uma Assembléia Constituinte soberana na qual o povo hondurenho possa discutir a substituição da antidemocrática Constituição de 1982 e a destruição de suas reacionárias instituições. Ou ainda, discutir temas que Zelaya nunca levantou como a expropriação da oligarquia latifundiária, o não pagamento da dívida externa, o fechamento da base militar estadounidense de Sotocano e outras medidas necessárias para se libertar do imperialismo e começar a solucionar os graves problemas socioeconômicos do país.

Também é necessário aproveitar a alegria popular gerada pela volta de Zelaya para aprofundar e radicalizar a luta contra os golpistas. Neste sentido, é muito importante tomar os métodos de luta dos trabalhadores, preparando desde a base uma greve geral que permita repetir e ampliar a exitosa experiência do dia 22 de julho, e assim sufucar economicamente o governo golpista e a patronal que o respalda.

Por último, devemos aprender as lições destes meses das lutas nas mobilizações desarmadas que enfrentaram ao exército. Não se poderá derrotar os golpistas com “métodos pacíficos”: é como pretender brigar com uma mão atada e derrotar a alguém que tem em suas mãos uma faca e uma arma. Além do heroísmo que já têm demonstrado as massas hondurenhas, é necessário preparar a auto defensa contra a repressão às mobilizações e às greves e uma ação para dividir e debilitar a "frente militar" dos golpistas, chamando os soldados e polícia a desobedecer às ordens repressivas do governo de Micheletti.

Junto com estas conclusões destes meses de luta, a LIT-QI chama a intensificar a mobilização internacional contra o golpe. É imprescindível a exigência de ruptura das relações com o governo de fato dos governos de todos os países que ainda não o fizeram. E, especialmente a exigência de boicote econômico, principalmente por parte dos Estados Unidos – principal comprador de produtos hondurenhos – e dos países centro americanos que têm fronteiras, como El Salvador e Nicarágua.
[ 23/9/2009 19:01:00 ]

sábado, 12 de setembro de 2009

ÁFRICA DO SUL




MORRE STEVE BIKO,NA PRISÃO,ÁFRICA DOSUL,12/09/1977. LIVING FOR A DREAM ( A STEVE BIKO) Nas horas mais merencórias, Eu penso em um tempo, em um homem, em um povo Que, mesmo florescendo em sua própria terra, Não podia medrar o quão lhe pudessem a mente e o fôlego. Em verdade, eles pululavam já destinados á corrente: Não falo da corrente dos navios negreiros, da coisificação, Dos pelourinhos, das senhoriais libidos, dos látegos, dos Engenhos lucrativos! Não, estes foram suplantados pela refulgência de seu jaez Efêmero, fugidio. Do que concisamente eu falo? Falo do não poder andar livremente aonde quer que vá. Do que concisamente eu falo? Falo de ser impelido a viver confinado como anomalia ou coisa Que o valha. Do que concisamente eu falo? Falo de sermos mortos impunemente por sermos cromática Sujeitada. Do que concisamente eu falo? Falo de não podermos celebrar o emitir da nossa maravilhosa Clorofila, da nossa mitologia, da nossa hermética eloqüência, Da nossa garbosa fosforescência! Do que concisamente eu falo? Falo do homem que, por crer que temos o direito de ter Direito, o direito de sermos pássaros, Disse não, ainda que soubesse que seria levado mais cedo ao Encontro de sua supernova: uma supernova infanda, macabra, Dantesca aluvião! Mas não, O apagar de sua luz não fora vão. O apagar de sua luz demonstrara ao mundo Que a plena exposição de sua luz ferina lhe era perniciosa, E que por isso seria preciso escondê-la sob o seio da bruma Da atmosfera onde reside a sôfrega voragem, o atroz reino da Selvageria. No entanto, a pugna não acabou. Mesmo porque a luz continua a nos incidir seus raios: Sim, da bruma que paira sobre nós. Sim, não podemos desistir. Não podemos traí-lo em seu legado. Não podemos deixar que nos impeçam de voar. Não podemos permitir que nos cortem as asas, Porque, se assim o fizermos, É porque acreditaremos no discurso de nossos abutres, senhores, Algozes. Qual é o discurso? O discurso de que somos bens da jaula, Não amos de nossos próprios fados, pensamentos, escolhas, Moradas. JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

PRÉ-SAL(SITE PSTU)


*Dalton Francisco dos Santos é diretor do Sindipetro-AL/SE

Governo Lula quer entregar o petróleo do pré-sal às “big oil”





• No mesmo dia em que a CPI da Petrobrás foi instalada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), deu uma declaração sobre o novo modelo de exploração do petróleo encontrado na chamada camada pré-sal, que pode transformar o Brasil num dos maiores produtores mundiais. O marco regulatório apresentado pelo ministro estabelece o sistema de partilha da produção no pré-sal e em outras grandes reservas de petróleo. Isto é, o sistema de leilão das reservas não será mais utilizado nestas áreas, e a empresa vencedora da licitação será aquela que oferecer o maior retorno em petróleo ao país.

Para administrar essas reservas e fazer a sociedade com as empresas selecionadas, o governo vai criar uma nova estatal de petróleo e um fundo social gerido pelo Ministério da Fazenda. O ministro afirmou, ainda, que a nova estatal utilizará o modelo adotado na Noruega, com poucos funcionários e sem nenhum parque produtivo. A ideia é, portanto, montar apenas um escritório de gerenciamento, e não uma empresa de produção de petróleo. A produção será feita pelas multinacionais do setor – conhecidas como “big oil” – que vencerem a licitação ou pela Petrobras, mesmo sendo ela que durante décadas tenha feito as pesquisas e as prospecções na área, com recursos próprios, para descobrir os campos localizados a 7 mil metros abaixo do nível do mar.

O pré-sal
O petróleo pré-sal está localizado no mar, de Santos até Santa Catarina, sob lâminas de água de 3 mil metros e abaixo de uma espessa camada de sal. Acumulações idênticas ao do pré-sal do litoral do Brasil podem ser encontradas do outro lado do Atlântico, no litoral da África. Os pré-sal – petróleo não-convencional – são as últimas fronteiras petrolíferas descobertas no planeta Terra.

Hoje, a produção mundial de petróleo está entre 82 e 85 milhões de barris de petróleo por dia, em campos que já começam a dar sinais de esgotamento. Em 2025, esta produção cairá para 49 milhões de barris. Porém, com um crescimento econômico mundial médio de 2% anuais, seriam necessários 120 milhões de barris em 2025. Com a queda irreversível das atuais reservas, a descoberta do pré-sal aumenta a cobiça das multinacionais e do imperialismo norte-americano, que vê nestas reservas uma fonte de energia barata e que pode manter o atual nível de consumo do petróleo e, portanto, seus lucros. Afinal, o pré-sal do Brasil tem acumulações entre 90 e 150 bilhões de barris, o que pode colocá-lo como o segundo maior produtor mundial, depois da Arábia Saudita.

O modelo da Noruega
O modelo anunciado pelo ministro Lobão vai levar-nos ao mesmo destino da Noruega, onde o petróleo do Mar do Norte, utilizado pelos Estados Unidos e Inglaterra, está sendo esgotado rapidamente. No Mar do Norte, as reservas gigantes foram destruídas em apenas 30 anos e agora só restam 17 bilhões de barris de petróleo para serem extraídos.

Para convencer os brasileiros das vantagens do novo modelo, o governo e dirigentes sindicais como o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, têm afirmado que a Noruega tem hoje um dos melhores níveis de vida do mundo, com previdência social para todos e sem desconto nos salários. Mas se esquecem de dizer que a população da Noruega é de apenas 4,7 milhões de habitantes, contra 190 milhões no Brasil. Isto é, a mesma renda obtida do petróleo seria distribuída para uma população 40 vezes maior. Sem contar que os governos brasileiros têm priorizado sempre o pagamento da dívida pública e a manutenção de reservas para propiciar a remessa dos lucros das multinacionais ao exterior, ao invés de investir nas necessidades da população.

O governo Lula entrega nossa soberania
A mudança do sistema de leilões de nossas reservas para partilha pelo governo Lula, bem como a criação de uma nova estatal do petróleo, servem apenas para aprofundar a submissão do país às multinacionais e ao imperialismo. Se nos leilões as empresas que ofereciam mais dinheiro tornavam-se proprietárias do subsolo, agora serão as que oferecerem mais petróleo. Muda apenas a forma de pagamento, mas o Brasil continuará entregando suas riquezas.

A nova estatal ficará com os novos megacampos e à Petrobras sobrará apenas a exploração dos atuais campos, com apenas 9,3 bilhões de barris restantes. Esta operação servirá para a desvalorização de uma estatal produtiva e lucrativa, facilitando sua privatização.

É por isso que a Frente Nacional dos Petroleiros, na primeira declaração após sua fundação, afirmou que “esta proposta vai contra todas as reivindicações dos movimentos sociais brasileiros que lutam para que todo o petróleo seja nosso, de todo povo brasileiro, e que a Petrobrás seja reestatizada tornando-se totalmente estatal (100%), que todos os leilões sejam anulados e as áreas já hoje entregues às multinacionais petroleiras sejam devolvidas ao Estado”.

Apenas a manutenção e intensificação da campanha “Todo petróleo tem que ser nosso” e um posicionamento claro por parte das entidades participantes contra as propostas do governo Lula pode fazer com que os trabalhadores e o povo brasileiro coloquem-se decididamente contra mais esse ataque à nossa soberania nacional.


*Dalton Francisco dos Santos é diretor do Sindipetro-AL/SE


[ 30/7/2009 17:06:00 ]

MOVIMENTO SEM TERRA


Por: Pedro Munhoz
1. Quem contar traz à memória, sabendo que a dor existe, quando a morte ainda insiste, em calar quem faz a História. Pois quem morre não tem glória, nem tampouco desespera, é um valente na guerra, tomba, em nome da vida. Da intenção ninguém duvida, quando matam um Sem Terra.

2.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro ELTON BRUM,
não teve tempo pra nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra,
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia
quando matam um Sem Terra.

3.
É o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.

4.
Quem és tu, torturador,
que tanta dor desatas,
desanima e maltrata
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.

5.
Em algum lugar da pampa,
ELTON deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
coragem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.

Barra do Ribeiro/RS
27.08.09

grito dos excluídos.


Crise no Senado é tema do Grito dos Excluídos



SÃO PAULO - O Grito dos Excluídos, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outros movimentos sociais, chega hoje à 15ª edição com críticas à crise que atinge o Senado. Com a promessa de realizar manifestações em praticamente todo o País, o movimento parece colocar em segundo plano temas tradicionais, como a questão agrária, para protestar contra as irregularidades que cercam o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).



"Essa questão da corrupção, que nós acabamos de assistir no Senado, na pessoa de José Sarney, nos atos secretos, e mesmo anos atrás no mensalão, são coisas que a sociedade não pode aceitar de braços cruzados. Fica parecendo para nós da sociedade civil que aquilo ali é um balcão de negócios", diz o membro da coordenação nacional do Grito, Ari Alberti.



Este ano, diz ele, haverá manifestações do Grito em praticamente todo o território nacional. O Acre é o único Estado em que não há previsão de nenhum ato organizado. Nas demais regiões, por outro lado, são esperados eventos nas capitais e também em municípios do interior. Em São Paulo, por exemplo, a maior parte das atenções estarão voltadas ao santuário nacional de Nossa Senhora Aparecida. Mas municípios como Salto e São Gabriel da Cachoeira vão sediar atividades pela primeira vez.



Além da Pastoral Social da CNBB e de outras pastorais, compõem a coordenação nacional do Grito entidades como Cáritas, Movimento dos Sem-Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, entre outros.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

AI 5



DITADURA MILITAR DECRETA O AI 5,02/09/1968.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

sindical




FUNDAÇÃO DO SINDICATO SOLIDARIEDADE,POLÔNIA,31/08/1980.

sábado, 29 de agosto de 2009

BRECHT


POESIA

“Hay hombres que lucham un dia
y son buenos,
Hay otros que lucham un año
y son mejores
Hay quienes lucham muchos años
y son mui buenos
Pero hay los que lucham toda la vida
Esos son los imprescindibles.”
— B. Brecht

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

MARCHA DOS 100 MIL


MARCHA DOS 100MIL EM BRASÍLIA,CONTRA FHC,26/08/1999.

domingo, 23 de agosto de 2009

SACCO E VANZETTI



APESAR DOS PROTESTOS E AS MOBILIZAÇÕES EM TODO O MUNDO,OS ATIVISTAS SINDICAIS SACCO E VANZETTI SÃO EXECUTADOS,NOS EUA,23/08/1927.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

MAIAKOVSKI


IMPOSSÍVEL

Sozinho não posso
carregar um piano
e menos ainda um cofre-forte.
Como poderia então
retomar de ti meu coração
e carregá-lo de volta?
Os banqueiros dizem com razão:
"Quando nos faltam bolsos,
nós que somos muitíssimo ricos,
guardamos o dinheiro no banco".
Em ti
depositei meu amor,
tesouro encerrado em caixa de ferro,
e ando por aí
como um Creso contente.
É natural, pois,
quando me dá vontade,
que eu retire um sorriso,
a metade de um sorriso
ou menos até
e indo com as donas
eu gaste depois da meia-noite
uns quantos rublos de lirismo à toa.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

LEON TROTSKY



LEON TROTSKY,REVOLUCIONÁRIO RUSSO,É ASSASSINADO NO MÉXICO.20/08/1940.

íder político e revolucionário russo

Leon Trotsky

07/11/1879, Yanovka, Ucrânia
21/08/1940, Cidade do México, México

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Divulgação/Fund. Andreu Nin

Divulgação/Fund. Andreu Nin

Leon Trotsky, no exílio, após a derrota para Stálin na sucessão de Lênin

Nascido em família de origem judaica, Lev Davidovich Bronstein, que mais tarde assumiria o nome de guerra de Leon Trotsky, foi preso pela primeira vez aos 18 anos, por seu envolvimento com grupos revolucionários. Passou dois anos em diversas cadeias czaristas.

Em 1900 casou-se com Alexandra Lvovna Sokolovska e foi deportado para a Sibéria. Dois anos depois fugiu e viajou para Londres, onde entrou em contato com Lênin e outros exilados russos. No mesmo ano conheceu Natalya Sedova, que se tornou sua companheira.

Trotsky voltou à Russia por ocasião de levante de operários de São Petersburgo, em 1905. No ano seguinte, foi preso novamente e deportado. Passou por diversos países, chegando finalmente aos Estados Unidos. Ali recebeu a noticia da revolução de fevereiro, que depôs o Czar e instalou um governo provisório na Rússia. Trotsky voltou a seu país, mas antes ficou detido por algum tempo no Canadá.

Quando chegou a Rússia, assumiu um papel ativo na organização de trabalhadores e soldados. No final de 1917, os bolcheviques, liderados por Lênin e Trotsky, deram um golpe de Estado e derrubaram o governo provisório, dando início ao que chamavam de "ditadura do proletariado" e criando uma República Soviética da Rússia.

De 1918 a 1921 Trotsky exerceu o cargo de Comissário do Povo para a Guerra, numa Rússia em guerra civil. Ao contrário do que gostam de admitir seus admiradores, foi um militar linha dura, que não hesitava em usar a violência contra inimigos ou supostos adversários. Esmagou com mão de ferro uma revolta de anarquistas na cidade de Kronstadt em 1921.

Em 1923 aprofundou-se a cisão entre ele e seu companheiro de partido Stalin, provocada pela ascendência deste na crescente burocracia partidária e por divergências políticas relacionadas aos rumos da revolução. Trotsky propugnava a expansão da revolução por outros países, enquanto Stálin formulava a doutrina do socialismo em um país único.

Com a morte de Lênin, em 21 de janeiro de 1924, começou a corrida pela sucessão. No Comitê Central do Partido Bolchevique, iniciou-se o processo de calúnia e difamação de Trotsky promovido por Stalin e seus principais aliados de ocasião, Kamenev e Zinoviev. Em 1925 Trotsky foi proibido de falar em público e em 1929 foi banido da União Soviética.

Ficou no exílio na Turquia até 1933, na França até 1935 e depois na Noruega até 1937. Finalmente, foi para o México, no dia 9 de janeiro de 1937. Nunca deixou de lado o ativismo político, propondo políticas revolucionárias que se opunham às desenvolvidas pelos partidos comunistas que gravitavam em torno da União Soviética em todo o mundo. Em 1938, escreveu o panfleto "Programa de Transição", que é o programa de fundação da 4a Internacional Comunista.

Stalin, porém, considerava a militância de Trotsky uma ameaça real a sua hegemonia sob o movimento comunista internacional. Assim, infiltrou um agente seu na residência mexicana de Trotsky, Ramón Mercader, que o matou a golpes de picareta em 1940. Mercader jamais assumiu ter agido a mando de Stalin.

domingo, 16 de agosto de 2009

FORA COLLOR!




MANIFESTAÇÕES PELO FORA COLLOR EXPLODEM EM TODO PAÍS.EM RECHAÇO AO PRESIDENTE QUE PEDIU QUE SE USASSE VRDE E AMARELO EM SEU APOIO.O MOVIMENTO ADOTA A COR PRETA COMO SÍMBOLO,16/08/1992.

sábado, 15 de agosto de 2009

HOMENAGEM A BERTOLD BRECHT.

BRECHT

BRECHT

POESIA

“Hay hombres que lucham un dia
y son buenos,
Hay otros que lucham un año
y son mejores
Hay quienes lucham muchos años
y son mui buenos
Pero hay los que lucham toda la vida
Esos son los imprescindibles.”
— B. Brecht

Mas quem é o partido?
Bertold Brecht

Mas quem é
o partido?
Ele fica sentado
em uma casa com telefones?
Seus pensamentos
são secretos,
suas decisões
desconhecidas?
Quem é ele?

Nós somos ele.
Você, eu, vocês ?
nós todos.
Ele veste sua roupa, camarada, e pensa com a sua cabeça
Onde moro é a casa dele, e quando você é atacado ele luta.

BERTOLD BRECHT


MORRE O AUTOR TEATRAL BERTOLD BRECHT,EM BERLIM,14/08/1956.

O Analfabeto Político
Bertolt Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

GREVE GERAL DE SÃO PAULO-1917



A GREVE GERAL DE SÃO PAULO RADICALIZA-SE,TOMANDO DIMENSÕES DE INSURREIÇÃO,12/07/1917.

Exigências

A violenta greve geral estava deflagrada em São Paulo. Hermínio Linhares em seu livro Contribuição à história das lutas operárias no Brasil; 2ª Ed.; São Paulo; Alfa-Omega; 1977 diz: "O auge deste período foi a greve geral de julho de 1917, que paralisou a cidade de São Paulo durante vários dias. Os trabalhadores em greve exigiam aumento de salário. O comércio fechou, os transportes pararam e o governo impotente não conseguiu dominar o movimento pela força. Os grevistas tomaram conta da cidade por trinta dias. Leite e carne só eram distribuídos a hospitais e, mesmo assim, com autorização da comissão de greve. O governo abandonou a capital. (…)."

As ligas e corporações operárias operárias em greve, juntamente com o Comitê de Defesa Proletária decidiram na noite de 11 de Julho numeraram 11 tópicos através dos quais apresentavam suas reivindicações.[3]

Trabalhadores paralisados são reprimidos por policiais a cavalo.
  1. - Que sejam postas em liberdade todas as pessoas detidas por motivo de greve;
  2. - Que seja respeitado do modo mais absoluto o direito de associação para os trabalhadores;
  3. - Que nenhum operário seja dispensado por haver participado ativa e ostensivamente no movimento grevista;
  4. - Que seja abolida de fato a exploração do trabalho de menores de 14 anos nas fábricas, oficinas etc.;
  5. - Que os trabalhadores com menos de 18 anos não sejam ocupados em trabalhos noturnos;
  6. - Que seja abolido o trabalho noturno das mulheres;
  7. - Aumento de 35% nos salários inferiores a $5000 e de 25% para os mais elevados;
  8. - Que o pagamento dos salários seja efetuado pontualmente, cada 15 dias, e, o mais tardar, 5 dias após o vencimento;
  9. - Que seja garantido aos operários trabalho permanente;
  10. - Jornada de oito horas e semana inglesa;
  11. - Aumento de 50% em todo o trabalho extraordinário.

Paralisações antecedentes

Trabalhadores cruzam os braços em uma fábrica em São Paulo.

Em 1917 houve uma onda de greves iniciada em São Paulo em duas fábricas texteis do Cotonifício Rodolfo Crespi e, obtendo a adesão dos servidores públicos, rapidamente se espalhou por toda a cidade, e depois por quase todo o país. Logo se estendeu ao Rio de Janeiro, e outros estados, principalmente ao Rio Grande do Sul. Foi liderada por elementos de ideologia anarquista, dentre eles vários imigrantes italianos. Os sindicatos por ramos e ofícios, as ligas e uniões operárias, as federações estaduais, e a Confederação Operária Brasileira (fundada em 1906) sofriam forte influência dos anarquistas.

[editar] A morte de José Martinez

Funeral de José Martinez em direção cemitério do Araçá no dia 11 de Julho de 1917.

Em 9 de julho, uma carga de cavalaria foi lançada contra os operários que protestavam na porta da fábrica Mariângela, no Brás resultou na morte do jovem anarquista espanhol José Martinez. Seu funeral atraiu uma multidão que atravessou a cidade acompanhando o corpo até o cemitério do Araçá onde foi sepultado. Indignados e já preparados para a greve os operários da indústria textil Cotonifício Crespi, com sede na Mooca entraram em greve, e logo foram seguidos por outras fábricas e bairros operários. Três dias depois mais de 70 mil trabalhadores já aderiram a greve. Armazéns foram saqueados, bondes e outros veículos foram incendiados e barricadas foram erguidas em meio às ruas.

Citação
«"O enterro dessa vitima da reação foi uma das mais impressionantes demonstrações populares até então verificadas em São Paulo. Partindo o féretro da Rua Castano Pinto, no Brás, estendeu-se o cortejo, como um oceano humano, por toda a avenida Rangel Pestana até a então Ladeira do Carmo em caminho da Cidade, sob um silencio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência. Foram percorridas as principais ruas do centro. Debalde a Policia cercava os encontros de ruas. A multidão ia rompendo todos os cordões, prosseguindo sua impetuosa marca até o cemitério. À beira da sepultura revezaram os oradores, em indignadas manifestações de repulsa à reação (…) No regresso do cemitério, uma parte da multidão reuniu-se em comício na Praça da Sé; a outra parte desceu para o Brás, até à rua Caetano Pinto, onde, em frente à casa da familia do operário assassinado, foi realizado outro comício.