segunda-feira, 17 de setembro de 2007

GREVE



Greve dos Correios se fortalece em todo o país


17 de setembro - A nossa greve continua forte em todo o país. São mais de 90 mil trabalha-dores dos Correios de braços cruzados, segundo a própria mídia. Ou seja, 80% da categoria. São 24 estados em greve por tempo indeterminado. Dos 33 sindicatos filiados à FENTECT, 28 estão em greve, só Mato Grosso do Sul, Sergipe, Roraima e Bauru ainda não pararam. Há assembléias marcadas nesta segunda feira.
Empresa se curva e convoca Comando
Estamos mostrando força e deter-minação para arrancar as nossas reivindicações. Já obrigamos a empresa a chamar o Comando de Negociação e apresentar a 2º contraproposta, ainda indecente. Por isso vamos reafirmar para a empresa e o governo: não vamos aceitar somente 3,74% de reposição e R$ 50,00 incorporados aos nossos salários, e um abono irrisório de 400 reais. Não vamos aceitar ataque às conquistas como à assistência médica para os nossos dependentes. Estão querendo que nossas famílias, pai e mãe, fiquem à míngua nas filas do SUS. Já dissemos antes e vamos repetir: queremos 47,77% de reposição das nossas perdas de 1994 a 2007; queremos R$ 200 de aumento real. Não vamos aceitar que acabem com as conquistas sociais.

Impedir privatização de LulaO governo Lula já tem engatilhado um plano de “privatização branca” dos Correios. Segundo informou a agência Chasque, o ministro das Comunicações, Helio Costa, em declaração feita no dia 12 quarta-feira – mesmo dia em que os trabalhadores deflagraram a greve – disse que o governo estuda vender ações da ECT para reestruturação e modernização da empresa. Nos planos do ministro, também está a criação de uma subsidiária para os serviços de logística, ou seja, uma terceirização. Por isso, que esta greve também é contra este ataque do governo Lula, que na sua campanha da reeleição disse que era contra a privatização. Vamos cobrar!.

Unidade para vencerA greve está entrando em momento decisivo. Para derrotar a empresa e o governo e garantir nossa vitória precisamos da unidade de todos. Essa unidade tem que ser construída com o mais amplo respeito à democracia. A decisão da categoria deve ser respeitada. Comandos regionais devem discutir e organizar a greve em cada região. Temos que ter um Comando de Greve Geral para dirigir e organizar a luta nacional. Além disso, o sindicato tem que colocar toda sua estrutura para a organização da greve, ônibus, cartazes, adesivos, carta aberta à população. Os recursos do sindicato são da categoria e têm que estar a serviço da nossa luta. Não vamos aceitar nem um boicote a nossa luta.

Trabalhadores dos CorreiosOposição à CUT e à direção da Fentect

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