sábado, 29 de setembro de 2007

TOMA LÁ DÁ CÁ


Bancada do PMDB no Senado quer pedir a Lula pasta de Minas e Energia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na terça-feira com lideranças dos partidos que integram o seu governo de coalizão. O jantar foi marcado depois da bancada do PMDB no Senado se rebelar e impor ao governo uma derrota na votação da medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República, chefiada pelo filósofo Mangabeira Unger, e cerca de 600 cargos de confiança.
A Folha Online apurou que o estopim da rebelião foi a demora na definição do novo ministro de Minas e Energia pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores querem pressionar Lula a convidar Silas Rondeau para retornar à pasta --o ex-ministro pediu demissão depois de seu nome ser envolvido com a Gautama, que lideraria um esquema de fraude em licitações desarticulado pela Polícia Federal.
O nome de Rondeau foi indicado por Lula pela ala do PMDB no Senado, que se vê insatisfeita com o fato da bancada do partido não estar "bem representada" no primeiro escalão. Um dos senadores peemedebistas chegou a afirmar que os ministros Nelson Jobim (Defesa) e José Gomes Temporão (Saúde), apesar de filiados ao PMDB, foram indicados sem o aval do partido.
Além da demora na indicação do novo ministro, a bancada de senadores quis dar uma demonstração do poder de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. Os peemedebistas querem mostrar que o partido, mesmo com o enfraquecimento de Renan no comando da Casa, tem condições de impor derrotas ao governo se decidir partir para a oposição.
Franciscanos
Os senadores do PMDB vão cobrar de Lula mais "carinho e atenção" até o final de seu segundo mandato. Os parlamentares reclamam que Lula está acostumado a dialogar somente com "cardeais" da legenda --como os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR)-- enquanto esquece dos "franciscanos" da legenda na Casa.
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) --um dos integrantes do movimento que impôs a derrota ao governo esta semana-- disse que os "franciscanos" do PMDB no Senado estão cansados de serem preteridos em nome dos "cardeais" da legenda.
Numa referência a São Francisco de Assis, que abdicou de uma vida de riquezas para se tornar um frei franciscano, Salgado disse que o PMDB no Senado está dividido entre os influentes e os de pequena participação no governo.
"O PMDB precisa de carinho, especialmente do presidente Lula. Os franciscanos disseram que os seus chinelos estão gastos. Mas tem uma hora em que não dá mais para andar descalço. Não queremos um sapato de cromo alemão, nos contentamos somente com um chinelinho novo. Pode até ser um chinelo usado", disse Salgado em referência às principais reivindicações do grupo.
O senador admitiu que os "franciscanos" querem cargos nos segundo e terceiro escalões do governo, além de recursos para os Estados que representam. "Esse grupo quer prestígio em seu Estado, só isso. Tem senadores desprestigiados por lá, e isso não pode acontecer."

terça-feira, 25 de setembro de 2007

escravos


Justiça aceita denúncia contra Pagrisa por trabalho degradante




JOÃO CARLOS MAGALHÃESda Agência Folha
Os irmãos Murilo, Fernão e Marcos Villela Zancaner, donos da maior produtora de álcool do Pará, a Pagrisa, serão processados pelas acusações de manter trabalhadores em condição análoga à escravidão, frustrar direito assegurado na legislação trabalhista e impor perigo para a saúde ou vida de outrem.
Ontem, a Justiça Federal aceitou a denúncia feita pelo MPF (Ministério Público Federal) com base no relatório feito pelo Grupo Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho, que, em julho deste ano, libertou 1.064 funcionários (a maior parte deles, cortadores de cana) em uma propriedade da empresa em Ulianópolis (417 km de Belém).
Segundo a Procuradoria Geral do Trabalho, esse foi o maior resgate já feito na história do grupo.
Alegando intervenção de senadores a favor da empresa, a secretária de Inspeção do Trabalho, Ruth Vilela, suspendeu na última sexta-feira as ações de fiscalização de combate ao trabalho escravo no país. Ela alegou "insegurança sobre as ações desenvolvidas pelo Ministério do Trabalho".
O grupo móvel afirma em seu relatório que os trabalhadores estavam presos à propriedade por terem contraído dívidas que não conseguiam pagar com o salários que recebiam.
Os fiscais também afirmaram que os trabalhadores estavam alojados em quartos apertados e malcheirosos, que o esgoto era despejado na represa na qual lavavam roupa, que sua comida era por vezes azeda e que diversos tinham doenças não tratadas, como diarréia.
A Pagrisa sempre negou essa versão. "Existiam alguns problemas, como em todas as empresas. Mas todo mundo que vai até a fazenda volta constatando que não tem trabalho escravo", disse o advogado da empresa, Juarez de Mello.
"Eles [MPF] levaram em conta apenas o relatório dos fiscais para fazer a denúncia, não nos ouviram", afirmou.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

renan


muito boa!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

GREVE



Greve dos Correios se fortalece em todo o país


17 de setembro - A nossa greve continua forte em todo o país. São mais de 90 mil trabalha-dores dos Correios de braços cruzados, segundo a própria mídia. Ou seja, 80% da categoria. São 24 estados em greve por tempo indeterminado. Dos 33 sindicatos filiados à FENTECT, 28 estão em greve, só Mato Grosso do Sul, Sergipe, Roraima e Bauru ainda não pararam. Há assembléias marcadas nesta segunda feira.
Empresa se curva e convoca Comando
Estamos mostrando força e deter-minação para arrancar as nossas reivindicações. Já obrigamos a empresa a chamar o Comando de Negociação e apresentar a 2º contraproposta, ainda indecente. Por isso vamos reafirmar para a empresa e o governo: não vamos aceitar somente 3,74% de reposição e R$ 50,00 incorporados aos nossos salários, e um abono irrisório de 400 reais. Não vamos aceitar ataque às conquistas como à assistência médica para os nossos dependentes. Estão querendo que nossas famílias, pai e mãe, fiquem à míngua nas filas do SUS. Já dissemos antes e vamos repetir: queremos 47,77% de reposição das nossas perdas de 1994 a 2007; queremos R$ 200 de aumento real. Não vamos aceitar que acabem com as conquistas sociais.

Impedir privatização de LulaO governo Lula já tem engatilhado um plano de “privatização branca” dos Correios. Segundo informou a agência Chasque, o ministro das Comunicações, Helio Costa, em declaração feita no dia 12 quarta-feira – mesmo dia em que os trabalhadores deflagraram a greve – disse que o governo estuda vender ações da ECT para reestruturação e modernização da empresa. Nos planos do ministro, também está a criação de uma subsidiária para os serviços de logística, ou seja, uma terceirização. Por isso, que esta greve também é contra este ataque do governo Lula, que na sua campanha da reeleição disse que era contra a privatização. Vamos cobrar!.

Unidade para vencerA greve está entrando em momento decisivo. Para derrotar a empresa e o governo e garantir nossa vitória precisamos da unidade de todos. Essa unidade tem que ser construída com o mais amplo respeito à democracia. A decisão da categoria deve ser respeitada. Comandos regionais devem discutir e organizar a greve em cada região. Temos que ter um Comando de Greve Geral para dirigir e organizar a luta nacional. Além disso, o sindicato tem que colocar toda sua estrutura para a organização da greve, ônibus, cartazes, adesivos, carta aberta à população. Os recursos do sindicato são da categoria e têm que estar a serviço da nossa luta. Não vamos aceitar nem um boicote a nossa luta.

Trabalhadores dos CorreiosOposição à CUT e à direção da Fentect

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

GREVE




GREVE NELES!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

RENAN




VERGONHA !!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

11 DE SETEMBRO


IMPERIALISMO ESTADUNIDENSE CONTINUA A CARNIFICINA CONTRA ISLÂMICOS!

MERENDA


ESTÃO TIRANDO GRANA DA MERENDA DOS ALUNOS!!

MERENDEIRAS GANHAM PARA ECONOMIZAR!

domingo, 9 de setembro de 2007

LUTAR


LUTAR SEMPRE!

VALE


Pela reestatizacao da companhia Vale do Rio DoceNAZARENO GODEIRO
"Em 1997, a companhia Vale do Rio Doce - patrimonio construido pelo povo brasileiro - foi fraudulentamente privatizada, acao que o governo e o poder judiciario podem anular. A Vale deve continuar nas maos do capital privado?". Esta e uma das perguntas que estara nas cedulas do Plebiscito Popular que sera realizado entre os dias 1° a 7 de setembro. Queremos contribuir no trabalho de base, agitacao e propaganda do Plebiscito Popular. Nesta edicao, vamos mostrar que a privatizacao da Vale foi um dos maiores roubos da nossa historia e que a luta pela sua reestatizacao e um dos passos fundamentais para alcancarmos nossa soberania.

A Vale no Brasil e no mundo

Tratando-se da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), tudo e grande. A empresa tem concessoes para pesquisar e explorar, por tempo ilimitado, o subsolo numa area do territorio brasileiro correspondente aos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraiba e Rio Grande do Norte.A Vale do Rio Doce e composta por 64 empresas e 52 mil funcionarios e atua em cerca de 20 paises. Possui nove mil quilometros de malha ferroviaria e oito portos, alem de ser responsavel por cerca de 40% da movimentacao do comercio exterior brasileiro. A CVRD produz cerca de 90% do minerio de ferro do Brasil e 16% do total mundial. Com a compra da Inco, grande empresa mineradora canadense, a CVRD se tornou a segunda maior mineradora do mundo, atras apenas da BHP Billiton, empresa anglo-australiana. Cerca de 80% das suas vendas vao para o exterior, demonstrando uma grande dependencia do mercado mundial. De onde vem tamanho sucesso?

O segredo do sucesso da CVRD vem da abundancia de recursos naturais, recebidos quase de graca, de uma tecnica que conta com os ultimos avancos da ciencia e da exploracao dos seus trabalhadores.

A empresa mais rentavel do mundo chega a pagar um salario de cerca de R$ 550 a funcionarios em inicio de carreira. Um tecnico de nivel medio, com mais de cinco anos na empresa, recebe cerca de R$ 1.200 por mes.

Porem a riqueza criada por um funcionario em 2005 foi de US$ 302 mil. Um trabalhador custa em media para a empresa uns US$ 14 mil dolares por ano. Portanto, ele rende para a empresa US$ 288 mil dolares - lucro limpo e seco. Transformando em horas de trabalho, considerando uma jornada de 40 horas semanais, o trabalhador pagaria seu salario mensal com cerca de seis horas de trabalho! Ai esta o segredo do sucesso espetacular da Vale do Rio Doce.

Pela anulacao do leilao: a Vale deve voltar a ser um bem publico

Um dos argumentos mais importantes para a privatizacao da CVRD dizia que um monopolio estatal nao era eficiente. Esse argumento e falso: a CVRD aumentou seu peso monopolico na producao de minerio de ferro no Brasil: passou de 65% em 1999 para cerca de 90%.

Realmente, o que mudou com a privatizacao foi o objetivo da empresa: agora, o lucro e o principio, o meio e o fim das atividades da empresa.

A diferenca entre uma estatal e uma empresa privada se reflete na funcao social que tem a Petrobras e a CVRD. A Petrobras, ainda que esteja em um processo acelerado de privatizacao, paga aos municipios mineradores 10% de royalties para extrair petroleo e gas. A CVRD paga somente cerca de 2% de royalties pela exploracao mineral, sendo que as duas atividades sao do mesmo ramo extrativo.

Com a privatizacao, a CVRD paga menos impostos e menos contribuicao social. Por isso, esta sendo processada pelos trabalhadores, municipios, indigenas, DNPM (Departamento Nacional da Producao Mineral) e pelo Cade, orgao anti-monopolista.

O peso da CVRD no pais e enorme. Seu lucro, so durante o governo Lula, foi de R$ 45,7 bilhoes (ja inclusos os R$ 10,9 bi desse primeiro semestre). Com base nesses dados, podemos projetar que ate o final do governo Lula a Vale podera ultrapassar os R$ 80 bilhoes de lucro. Dinheiro que seria suficiente para realizar a reforma agraria no pais, assentando 4,5 milhoes de familias sem-terras. Segundo calculos da Auditoria Cidada, o custo deste projeto tao importante para o pais ficaria em R$ 78,5 bilhoes (R$ 17, 5 mil por familia).

Perda da soberania nacional

A privatizacao da CVRD representou a perda da soberania do Brasil sobre o seu subsolo. O pais perdeu o controle da producao de materias-primas para seu desenvolvimento industrial. Isso porque as decisoes do que produz, como produz e para onde produz ja nao correspondem ao Estado brasileiro e sim aos acionistas privados, que sao estrangeiros, na sua maioria. Sairam prejudicados os trabalhadores da empresa, pela brutal exploracao da sua mao-de-obra. Perdeu a natureza, pois a fome de lucro nao descansara enquanto nao restar somente buracos, onde antes havia minerios.

Aparentemente, a mudanca de donos da Vale do Rio Doce nao teria muitas consequencias para o pais, mas nao e assim: a venda da empresa representou o ponto maximo de um processo de recolonizacao do Brasil e perda da soberania nacional.

Este modelo colonial de especializar o Brasil na producao de materias-primas para o exterior tera resultados: o pais logo se transformara em importador de produtos manufaturados de outras pracas. So a classe trabalhadora, comecando pelos funcionarios da CVRD, pode garantir a reestatizacao da mineradora.

Uma luta dos trabalhadores

Temos portanto razoes de sobra para contestar a privatizacao da CVRD. Por isso, diversas acoes judiciais contestando a legalidade do leilao de privatizacao estao na Justica. Quando a CVRD perde uma decisao judicial, apela para outra instancia e o processo se arrasta por anos e anos. Essa lentidao representa uma decisao politica: a maioria dos juizes, assim como os outros poderes, julga e legisla para os ricos. Somente com muita luta poderemos recuperar a CVRD.

Nao podemos confiar que o governo Lula, o Congresso Nacional e o Poder Judiciario reestatizem a CVRD. A luta pela reestatizacao e parte da luta para recuperar a soberania do pais. A burguesia brasileira e incapaz de levar adiante essa luta. Ao contrario, ela se associou ao imperialismo para acabar com os restos de independencia do Brasil.

Temos de confiar somente em nossas forcas, na uniao dos trabalhadores da cidade e do campo, dos pobres, dos negros, das mulheres, da juventude e dos indigenas.

Uma das principais tarefas da revolucao brasileira e a reestatizacao da Vale do Rio Doce, para coloca-la sob controle do Estado brasileiro e sob a direcao das organizacoes dos trabalhadores da mineracao e do povo pobre do Brasil.

sábado, 8 de setembro de 2007

brecht


LISTA DE PREFERÊNCIASAlegrias, as desmedidas.Dores, as não curtidas.Casos, os inconcebíveis. Conselhos, os inexeqüíveis.Meninas, as veras. Mulheres, insinceras.Orgasmos, os múltiplos. Ódios, os mútuos.Domicílios, os passageiros. Adeuses, os bem ligeiros.Artes, as não rentáveis. Professores, os enterráveis.Prazeres, os transparentes. Projetos, os contingentes.Inimigos, os delicados. Amigos, os estouvados.Cores, o rubro. Meses, outubro.Elementos, os fogos. Divindades, o logos.Vidas, as espontâneas. Mortes, as instantâneas.

RENAN




PRÓXIMA QUARTA TEREMOS PIZZA!

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

PT


E O MENSALÃOPT.NINGUÉM DISCUTE?